A reunião mensal do Conselho Empresarial de Varejo, realizada dia 20 de outubro, contou com as palestras dos membros do Conselho, Rodrigo Vaz de Carvalho, diretor da Taco, que mostrou a jornada de empreendedorismo da empresa, e Fernando Blower, presidente do SindRio, que apresentou o resultado de uma pesquisa da área de bares e restaurantes.
A apresentação da Taco faz parte de um dos objetivos do Conselho de contar a história das marcas do Rio de Janeiro. “A história das marcas é uma aula de varejo e nosso objetivo aqui é gerar conhecimento e promover esta troca de experiência entre os conselheiros”, disse o presidente do Conselho, Juedir Teixeira, lembrando que “o básico bem feito será sempre a grande inovação da área de varejo”.
Rodrigo Vaz de Carvalho é a quarta geração da empresa carioca que começou a operar em 1985. A Taco nasceu ainda na época da Casa Tavares, criada em 1938 por seu avô e que funcionou até 1990. A subsidiária, na ocasião, foi a opção de roupas mais informais da Tavares, que era especializada em modelos de alfaiataria.
O posicionamento da Taco no mercado hoje se baseia “na moda que veio das ruas, básica, acessível e democrática”, explicou Rodrigo Vaz. Em 38 anos de existência, a empresa líder em moda básica e que tem o jeans como carro-chefe, já vendeu 45 milhões de peças (o equivalente a vestir a cidade de Tóquio) e atendeu 300 milhões de pessoas (mais do que a população atual da Indonésia). Atualmente, a Taco está presente em todas as regiões brasileiras com 124 lojas, sendo 63 próprias e o restante franquias, e mais 70 pontos de venda em lojas multimarcas. Para o futuro, o empresário destaca que a empresa continuará investindo em novas formas de comunicar a marca com inovação. “ Conheça mais sobre a empresa aqui
O conselheiro Fernando Blower mostrou a pesquisa “Alimentação hoje: a visão dos operadores de estabelecimentos do foodservice”, realizada em setembro deste ano abrangendo 9.239 unidades de 454 marcas de todo o Brasil, sendo 55% dos participantes localizados na região Sudeste. Ele ressaltou a importância do segmento de bares e restaurantes como empregador formal, que somente na cidade do Rio reúne 110 mil pessoas com carteira assinada.
De acordo com a pesquisa, a maioria das empresas participantes (53%) tem entre 1 e 10 anos de atividades e 42% dos respondentes faturaram igual ou menos que 2022. Blower destacou que o setor foi muito afetado pela pandemia e somente no Rio, cerca de 25% dos negócios de gastronomia fecharam desde 2020. Outros dados que a pesquisa também apurou foram a relação com os fornecedores, o uso de tecnologia pelos estabelecimentos e a participação em eventos. A pesquisa completa está disponível aqui
O encontro foi encerrado com uma apresentação do pré-projeto do Conselho de Varejo sobre sucessão em empresas familiares feita pelo conselheiro José Renato Miranda. Assim que assumiu a presidência do Conselho, Juedir Teixeira, propôs da criação do Projeto Gestão de Sucessão Empresarial, que será uma plataforma da ACRJ para oferecer mentoria aos empresários que estão iniciando ou desejam iniciar o processo de sucessão. O pré-projeto apresentado foi elaborado pelos conselheiros: José Renato Miranda, Walquyria Majeveski, Allan Halabi e André Haddad. A versão final deverá ser validada na próxima reunião, em novembro.
