O deputado federal Otávio Leite, relator do projeto de lei sobre o novo Fungetur (Fundo Geral de Turismo), afirmou, ao participar de uma live dia 12/11 na ACRJ, que o turismo é um setor importante para o Rio de Janeiro que movimenta diversos os outros segmentos da economia, mas depende de investimento. “O turismo precisa de ajuda e o novo Fungetur é uma fonte importante para financiar projetos”, destacou.
O deputado participou da reunião híbrida do Conselho Empresarial de Turismo da Associação Comercial e foi recebido pelo vice-presidente dos Conselhos Empresariais, Alberto Blois, e pelo conselheiro José Domingo Bouzon, representando o presidente do Conselho, Alfredo Lopes.
O fundo foi criado há 50 anos e em função da pandemia foram disponibilizados cerca de R$ 50 bilhões para as empresas. No entanto, segundo o deputado, apenas uma parte muito pequena foi utilizada para o desenvolvimento do turismo no país, principalmente por conta da burocracia em acessar os recursos.
Blois ressaltou a importância em dar continuidade às ações voltadas para desenvolver os destinos, “que seja sustentável e de longo prazo”. “A complexidade para os agentes do setor pegar os recursos é quase uma missão impossível, tornando mais difícil desenvolver seus negócios. O que não pode é sobrar recursos, se está disponível precisa ser utilizado”, destacou.
Bouzon destacou que a renovação do fundo é importante, mas o tema é polêmico e envolve várias fontes de receita. “Essa reestruturação é fundamental para dar previsibilidade e destinar um fluxo de recursos que o setor possa utilizar em investimento de médio e longo prazos”, disse.
Em sua apresentação, o deputado mostrou que o PL 2380/21 apresenta uma versão mais moderna do fundo e sugere reformular as diretrizes de sua operação. A proposta inclui melhorias na infraestrutura e na qualidade dos serviços, reduzindo a burocracia para obtenção de crédito pelas micro e pequenas empresas, entre outras. Segundo Otávio Leite, o projeto está na pauta na Câmara dos Deputados para discussão na semana.
Hoje, de acordo com o deputado, pouco mais de uma dezena de bancos e instituições financeiras são agentes do Fungetur, mas a ideia é ampliar essa capilaridade credenciando outros bancos, cooperativas de crédito e plataformas tecnológicas de serviços financeiros. A palestra do deputado está disponível na íntegra no canal ACRJ Divulga, acesse aqui