O Conselho Empresarial de Energia da ACRJ recebeu, dia 10/12, o diretor do Energy Center da MIT Technology Review Brasil, Luiz Mandarino, e Rafael Marquez, do Energy Summit Global, fizeram uma análise sobre o futuro do setor energético global. Mandarino ainda trouxe insights exclusivos do estudo realizado pelo MIT Technology, mapeando os caminhos para uma economia de baixo carbono.
Eles destacaram que a transição energética não é um processo linear, mas sim um movimento complexo que exige coordenação entre governos, academia e setor privado. O ponto central da discussão foram as “10 Megatendências da Transição Energética para 2025”, um guia essencial para entender onde os investimentos e a inovação que transformarão o mercado nos próximos anos: Datacenters e Infraestrutura para IA; Ciber-resiliência energética; Veículos Elétricos Híbridos (HEV); Biometano/Biogás; Deeptechs na Transição Energética; Usinas Virtuais de Energia (VPPs); Baterias de Sódio, Estado Sólido e alternativas ao Lítio; Descarbonização do Transporte Marítimo; Processamento Submarino Avançado de O&G; Geopolítica da Energia e Cadeias Críticas
Os convidados também destacaram os Pilares Estratégicos para o Brasil e cinco dessas tendências, por seu alto impacto potencial e com maiores oportunidades para o mercado do Rio de Janeiro: O Consumo Voraz da IA; Biometano; O “Pré-sal Caipira”; Deeptechs e o “Vale da Morte”; Navegação Verde; e Eficiência no Offshore (O&G).
O presidente do Conselho, Gabriel Kropsch, reforçou que o novo sistema energético será descentralizado, digital e descarbonizado. “O Brasil tem os recursos naturais e a capacidade técnica para ser protagonista mundial nessas megatendências. Contudo, o sucesso depende da capacidade de mobilização conjunta entre empresas, startups e poder público para transformar potencial em infraestrutura e riqueza”, disse.
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