O Conselho Empresarial de Habitação e Desenvolvimento Urbano da ACRJ se reuniu, dia 4/12, para apresentar um plano de trabalho inicial com as ações prioritárias para contribuir para um melhor funcionamento do transporte de trens urbanos da cidade. A reunião foi coordenada pelo presidente do Conselho, Sérgio Magalhães, e contou com a presença do presidente da Supervia, Gustavo Rocha, e o presidente da Ademi, Marcus Saceanu, como convidados.
Após a visita realizada no dia 23 de novembro ao ramal Deodoro da Supervia, o Conselho elencou as ações necessárias, com cinco metas a serem cumpridas, que foram apresentadas pelo vice-presidente do Conselho, Vicente Loureiro. O trecho da Supervia Central-Deodoro será o piloto deste plano de trabalho elaborado pelo Conselho e proposto ao concessionário.
Foram definidas as seguintes metas: Operação dos trens; Estações e plataformas; Urbanização do entorno das estações; Estímulos urbanísticos e edilícios; e Ações complementares. Cada uma delas com até duas sugestões de ações para melhoria. A proposta do Conselho inclui, entre outras ações, a operação dos trens com intervalos de até 4 minutos no ramal Deodoro, que hoje é de 10 minutos em média; adequação das estações para garantir acessibilidade, já que algumas estações deste ramal estão com escadas rolantes e elevadores parados; realização de um estudo para avaliar a possibilidade de ocupar parte das estações com atividades comerciais e de serviços; articulação com os poderes públicos visando integrações intermodais (física, operacional e tarifária), além de muitas outras questões.
O presidente da Supervia, que assumiu o cargo há quatro meses, comentou que “são metas factíveis, em médio e longo prazos, que junto com o plano de investimento da companhia, poderão se tornar realidade com apoio do Poder Público, especialmente no que diz respeito à segurança pública e patrimonial”.
O próximo passo, segundo Sérgio Magalhães, será definir todos os responsáveis do setor público, além da Supervia, prazos e custos para que as ações possam ser viabilizadas. O Conselho também vai criar grupos de trabalho por meta, onde os conselheiros vão acompanhar o andamento do plano de trabalho proposto.