O Conselho Empresarial de Cultura da ACRJ reuniu, nesta 5ª feira (26/10), representantes de projetos sociais da cidade para debater a importância da música para crianças e jovens de comunidades na cidade do Rio de Janeiro. O Seminário “A inclusão social através da música” é a primeira iniciativa do Comitê de Música, criado no âmbito do Conselho de Cultura. Participaram do encontro Yvonne Bezerra de Mello, membro do Conselho, representando a Camerata Uerê-Maré; Simone Ferreira, da Escola de Música da Rocinha; Gregório Tavares, da Orquestra Violões do Forte, do Pavão-Pavãozinho; e Alan Maia, da Agência do Bem.
O seminário foi aberto pelo presidente da ACRJ, Josier Vilar, o presidente do Conselho Superior, Ruy Barreto Filho; a vice-presidente dos Conselhos Empresariais, Aspásia Camargo; o presidente do Conselho, Sérgio da Costa e Silva; a vice-presidente do Conselho, Maria Luiza Nobre de Almeida.
A Camerata Uerê foi criada em 2013 e é composta por 30 alunos, entre 7 e 18 anos, que fazem parte do Projeto Uerê. A história do Projeto Uerê começou em 1980, quando Yvonne Bezerra de Mello criou, nas ruas do Rio de Janeiro, a Escola Sem Portas Nem Janelas, com grupos de crianças e jovens em situação de rua. Atualmente atende 300 crianças no Complexo de Favelas da Maré e mais de 130 mil crianças já tiveram contato com a Pedagogia Uerê-Mello em diversas cidades do Brasil. Saiba mais aqui
A Escola de Música da Rocinha completará 30 anos no ano que vem e tem como objetivo contribuir para o aumento do grau de escolaridade da população local, através da melhoria no rendimento de aprendizagem escolar e da diminuição do índice de evasão na escola regular. Para isso, oferece atividades relacionadas à Educação Musical para sensibilizar os alunos através dos estímulos da linguagem musical. Desde 2000, paralelamente aos cursos de instrumentos e canto coral, a escola oferece a prática de conjunto, atividade que atua como linha mestra de sua proposta pedagógica. Saiba mais aqui
A Agência do Bem iniciou suas atividades em 2005, na Comunidade de Vargem Grande. Sua missão é promover o desenvolvimento humano visando a cidadania plena de populações de baixa renda, através da educação. Desde 2010 atua também em Vargem Pequena e na Cidade de Deus. Saiba mais aqui
Usando a Música Popular Brasileira como a verdadeira ferramenta de aproximação, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana e Shalom atua desde 2007. Vem conquistando os jovens e trazendo valores que ultrapassam os limites do ensino teórico-musical. Além dos violões, a orquestra reúne outros instrumentos, como clarineta, flauta transversa, piano, fagote, violino, percussão e bateria. Hoje, a Orquestra conta com 25 jovens que possuem de 13 a 25 anos, oriundos da rede pública de ensino. Saiba mais aqui
O encontro foi encerrado com uma apresentação musical do maestro Angelo Budega (cavaquinho) e Fabrício Rodrigues (clarinete) da Orquestra de Cavaquinhos de Cabo Frio.
O seminário na íntegra está disponível do Canal ACRJ Divulga no You Tube. Acesse aqui