A primeira reunião do Conselho Empresarial de Governança, Compliance e Diversidade da ACRJ, sob a nova gestão para o biênio 2023-2025, foi realizada dia 1o de setembro. Na oportunidade, os novos membros associados foram diplomados. A reunião contou com a presença do presidente do Conselho Superior, Ruy Barreto Filho, representando o presidente da ACRJ, Josier Vilar. Assista aqui a mensagem do presidente Josier aos novos conselheiros
O Conselho é presidido por Humberto Mota Filho, que terá como vice, Luciano Porto. O Conselho, através do presidente Ruy Barreto, fez uma homenagem ao senador Francisco Dornelles, que faleceu recentemente.
Na segunda parte da reunião foram realizadas três palestras. Breves considerações sobre compliance, oportunidades e desafios, com Maria Cristina Slaibi, do Fórum Permanente da Justiça na Era Digital da Escola de Magistratura do Estado RJ; Caso Fibria, do conflito à cooperação, com Carlos Roxo, da Maker Sustentabilidade; e Política de Sustentabilidade na Administração Judiciária, com Jessé Torres Júnior, do Fórum Permanente de Gestão Pública Sustentável, da Escola de Magistratura do Estado RJ.
O desembargador Jessé Torres abriu o debate abordando a Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nº 400, de 16 de junho de 2021, que fala sobre a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário. De acordo com ele, esta Resolução trouxe novos indicadores de desempenho para serem mensurados pelos tribunais e conselhos superiores. A partir deste documento antigo o Balanço Socioambiental passou se chamar “Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário”, publicado anualmente pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ). A íntegra da Resolução 400 pode ser acessada aqui: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3986 .
A juíza titular da 3ª Vara Civil da Comarca da Capital, Maria Cristina Slaibi, focou sua apresentação sobre o processo de certificação ISO 9001 da 3ª Vara. A ISO 9001 é um sistema de gestão com o intuito de garantir a otimização de processos, maior agilidade no desenvolvimento de produtos e produção mais ágil para satisfazer os clientes e alcançar o sucesso sustentado. O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) funciona como um instrumento para ajudar o gestor a encontrar e corrigir processos ineficientes dentro da organização.
Encerrando os debates, o sócio da Maker Sustentabilidade, Carlos Roxo, apresentou o case da Fibria, empresa que foi incorporada pela Suzano em 2019. A Fibria foi líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto e possuía capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais.
Ele mostrou que a empresa evoluiu de uma fase de conflitos agudos no Espírito Santo e na Bahia, para cooperação, tornando-se uma empresa admirada. Os conflitos, de acordo com ele, geraram riscos enormes, fragilizando a Licença Social para Operar e ameaçando o próprio futuro da empresa. “A superação dos conflitos demandou uma estratégia sistêmica “ESG”, em uma época em que o termo ainda não existia. Os esforços atingiram o ápice de resultados no período Fibria, mas parte deles foi iniciada no período Aracruz. Os resultados só foram alcançados porque envolveram toda a empresa”, explicou. Acesse aqui para conhecer mais sobre o Caso Fibria.
“Com as forças renovadas, diplomados nossos parceiros fiéis e novos membros associados, é com muito orgulho que junto com meu VP, Luciano Porto, e o apoio do presidente Josier, vamos todos juntos avançar na Agenda Positiva de Governança e do desenvolvimento sustentável. Parabéns aos palestrantes que nos brindaram com reflexões profundas sobre a cultura da integridade na vida prática”, finalizou Humberto Filho.
