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Conselho da Renovação do Centro do Rio realiza primeira reunião

Luiz Eduardo Carneiro, Josier Vilar e Maria Izabel Castro de Souza

O Conselho Empresarial da Renovação do Centro do Rio realizou, dia 3 de agosto, sua primeira reunião e a diplomação dos conselheiros. O Conselho foi criado pelo presidente da ACRJ, Josier Vilar, para a gestão 2023-2025. Ele  convidou os empresários Maria Izabel Castro de Souza como presidente, e Luiz Eduardo Carneiro como vice.

Na abertura da reunião, Josier Vilar reforçou o propósito da criação do Conselho. “Entendo que a ACRJ pode ser uma voz importante nessa transformação necessária do Centro do Rio. Acho que este grupo vai nos ajudar a construir o melhor cenário para o ecossistema do Centro. A solução não é fácil, mas acredito que este Conselho vai trabalhar para renovar esta importante área, tornando o Centro um bairro referência para a cidade”, disse.

Maria Izabel acrescentou que o Conselho vai trabalhar nos temas principais que afligem os empresários da região. Os conselheiros também abordaram a melhora na segurança, a excelência fiscal do Centro e a nova atividade econômica, entre outros. “Do ponto de vista fiscal, o Centro do Rio é hoje a primeira área de excelência fiscal urbana do país”, informou.

Ela citou a aprovação da Lei 9722/22, fruto do trabalho de um grupo de seis empresários, que trata sobre a redução do ICMS para 12% para os próximos 10 anos para 73 atividades econômicas, além de outros benefícios fiscais, como redução ou isenção de tributos incidentes sobre tarifas de consumo, renegociação de dívidas públicas dos es­tabelecimentos comerciais localizados no Centro e a criação de uma linha de crédito especial para as microempresas. Também mencionou o incentivo fiscal na região da Saara que existe desde 2012, a chamada Lei da Moda ainda pouco conhecida entre os empresários.

Ela adiantou que um dos desafios do Conselho será lutar pela implementação de uma nova atividade econômica, como previsto no artigo 47 da Lei Reviver Centro (Lei Complementar municipal 229/21), que cria o Distrito do Conhecimento do Centro e Centro Histórico, onde o ISS das atividades elencadas tem redução de 60%. “Esse distrito contempla atividades relacionadas à criação e tecnologia e vai tornar a região central um farol de progresso”, disse.

Os conselheiros concordam que mesmo com muito trabalho pela frente, alguns avanços já foram obtidos na área de Segurança, como a instalação de alguns pontos do programa Centro Presente, o mais recente inaugurado foi no bairro de Fátima. “Vamos lutar para que esta melhora gere, além de atração, efetivação de ocupação de novos negócios, sejam eles comércio ou serviços”, disse Maria Izabel.

“Nós que já atuamos há muitos anos e enfrentamos os problemas do Centro sabemos que não é tarefa fácil. Mas estou otimista que a marca ACRJ nos ajudará a avançar ainda mais em várias questões, especialmente no que diz respeito à legislação”, ressaltou.

Luiz Eduardo Carneiro também destacou alguns aspectos sobre a região, como turismo, por exemplo, lembrando que o diagnóstico já está feito, “todos sabemos quais são os problemas”, disse. “O Centro do Rio sofreu muito com pandemia. Um cenário que já era difícil, ficou muito pior. Mas precisamos buscar o consenso para chegarmos na melhor solução para o Centro. Temos muito trabalho pela frente, mas acho que temos aqui o melhor time para virar este jogo”, afirmou.