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Integrantes da Operação Centro Presente participam de reunião na ACRJ

O presidente da ACRJ, Josier Vilar, recebeu nesta 2ª feira, 26 de junho, o coordenador da Operação Centro Presente, Major Diogo Ribeiro, e o subcoordenador, Capitão Michel Oliveira, para falar sobre segurança e o policiamento do Centro do Rio. A reunião, realizada de forma híbrida, contou com a presença do presidente do Conselho Superior, Ruy Barreto Filho, do 2º vice-presidente, Eduardo Rebuzzi, além de vice-presidentes e diretores da ACRJ, empresários da área central da cidade e convidados.

Josier Vilar abriu o encontro destacando a importância desta região do Rio para a economia da cidade, para o turismo e para a população em geral, especialmente os trabalhadores do Centro. “O Centro é um patrimônio, não somente da nossa cidade, mas do país. Esta reunião é a primeira de muitas com o objetivo de conhecer um pouco mais o trabalho da Operação Centro Presente e descobrir formas de contribuir para melhorar a segurança nesta região da cidade”, disse.

O presidente adiantou que dois novos Conselhos Empresariais serão instalados na ACRJ, o de Segurança e Ordem Pública e o de Revitalização do Centro do Rio. “A ideia é que ambos trabalhem de forma próxima à Operação Centro Presente”, informou.

O coordenador Major Diogo Ribeiro, que assumiu o cargo há dois meses, se colocou à disposição da Associação Comercial para desenvolver um trabalho em parceria, com o intuito de melhorar a segurança nesta região. O Centro Presente é uma das 38 Operações existentes em diversos bairros da cidade e foi a primeira a entrar em funcionamento. Hoje possui quatro bases operacionais que cobrem desde a área portuária, passando pela Central do Brasil, Praça Quinze e Cinelândia, abrangendo toda esta vizinhança.

O Capitão Michel Oliveira fez um balanço da Operação com dados estatísticos e uma explicação sobre como o trabalho é realizado, os recursos materiais e de pessoal disponíveis. De acordo com ele, nos últimos três anos, 1085 ocorrências foram registradas e 551 pessoas presas. Os furtos, como mostram os dados, são a ocorrência mais frequente.

Diversos depoimentos foram apresentados na reunião assim como muitas sugestões feitas a fim de melhorar a segurança. Entre elas, o uso da tecnologia e da inteligência, como a instalação de câmeras com reconhecimento facial em pontos estratégicos, a integração das forças de segurança e o desenvolvimento de Políticas Públicas que enfrentem de forma mais efetiva a questão da moradia nas ruas e dos menores. “O combate à desordem urbana é uma prioridade e para isso precisamos de Políticas Públicas eficientes para ajudar no trabalho das forças de segurança. É preciso construir juntos, poder público e inciativa privada, soluções que viabilizem uma melhor ordem pública no Centro”, destacou Josier Vilar.