Menu fechado

Notícias

Economia brasileira no 2º semestre não será boa como no anterior

A avaliação foi feita por especialistas durante reunião do Conselho Empresarial de Políticas Econômicas da Associação Comercial do Rio de Janeiro, realizada dia 15 de setembro. Eles levaram em consideração, para a análise, a performance de outras economias do mundo.

O presidente do Conselho, embaixador Marcílio Marques Moreira, destacou que a conjuntura global tem emitido sinais sobre a economia mundial, como os Estados Unidos e a China, que são desencorajadores para o Brasil. A China, por exemplo, tende a não superar o crescimento e apresenta desaceleração forte. Enquanto os EUA mostram inflação alta, que “derrubou o mercado” recentemente. A Europa vem sofrendo com o alto custo da energia.

“No Brasil, há contraste dos números. No 1º semestre foram majoritariamente positivos, como o segmento de serviços. Tais números têm sido revistos pelos analistas. A previsão no início do ano era entre 2 e 2,5%. Agora há decréscimo podendo chegar até 1%. Difícil prever se o 2º semestre será bom igual ao anterior”, avaliou o embaixador.

Em relação ao Rio de Janeiro, Marcílio Marques Moreira comentou que “nossa recuperação é muito desigual”, se comparado a outros estados, mesmo com a ocorrência de vários eventos, como o Rock In Rio, que aqueceu o setor de turismo.

O conselheiro Paulo Gurgel Valente fez uma apresentação com previsões, entre outras, do Produto Interno Bruto (PIB), inclusive para 2023. Segundo ele, a expectativa é do PIB fechar 2022 em 2,0 e para o ano que vem é de 0,4%.
Outros dados também foram mencionados, como a queda do desemprego e da inflação brasileira. O IPCA chegou em julho a 8,73%. Paulo Gurgel lembrou que a inflação americana foi de 8,3% em agosto, impactada pelos preços dos alimentos.