Dez pontos de réveillon com fogos de artifícios na cidade, incluindo dois na Zona Oeste e um na região portuária; comemorações pelo bicentenário da Independência em setembro; volta dos blocos de rua no próximo Carnaval; e participação em oito feiras nacionais e internacionais, entre outros iniciativas. A informação foi dada pelo novo presidente da Riotur, Bruno Mattos, ao participar da reunião online do Conselho Empresarial de Turismo da Associação Comercial do Rio de Janeiro, dia 31 de maio.
“O nosso objetivo é antecipar o calendário de eventos para que o trade de turismo possa se planejar e trabalhar”, afirmou o presidente da Riotur, que assumiu o cargo recentemente. Ele ainda adiantou que existe a possibilidade de realização de festas juninas agora, em 2022.
Além dessas e de outras ações relacionadas ao setor turístico, lembrou que haverá incentivo ao turismo da diversidade. “Temos que apoiar todos os tipos de turismo na cidade”, enfatizou.
O presidente do Conselho de Turismo, Alfredo Lopes, parabenizou as ações de Bruno Mattos, e propôs que a Prefeitura abra seu calendário para outras datas, como acontecerá no Dia dos Namorados, com alguns hotéis promovendo shows de fogos de artifícios. “Outros calendários podem ser criados, como o da Bossa Nova”, sugeriu.
Alfredo Lopes solicitou ao presidente da Riotur que fale com o prefeito sobre a possibilidade de dar desconto no IPTU das casas de música ao vivo. “A música ao vivo é cultura e gera emprego. A prefeitura poderia incentivar com isenção de imposto ou desconto significativo”, reforçou.
A reunião do Conselho contou também com a participação do presidente do Rio Ônibus. João Gouveia explicou a importância do acordo com a Prefeitura, já que a situação é complicada. Segundo ele, dos cerca de sete mil ônibus que existiam, hoje a frota em operação é de três mil para a atender a população.
Gouveia informou que com o acordo será iniciada uma nova era. “A tarifa continuará a mesma até o fim do ano, ou seja, R$ 4,05, o vale transporte também não será aumentado”, destacou.
O presidente lembrou que o Rio Ônibus é responsável por 75% do deslocamento dos usuários da cidade do Rio de Janeiro. E agradeceu a participação da ACRJ nas negociações com a Prefeitura. “Assim como outras instituições, a Associação Comercial do Rio de Janeiro foi fundamental nesse processo”, declarou.
Pelo acordo, a Prefeitura assume a bilhetagem eletrônica e paga subsídio às empresas com base na quilometragem rodada e não mais pelo número de passageiros transportados, entre outros pontos.