Contribuir para o desenvolvimento de mulheres em uma condição de vulnerabilidade, especialmente as que estão na rua e são usuárias de crack e outras drogas, a partir de ações “interventivas, preventivas e de articulação, formação e pesquisa”. Esse é propósito do Projeto Menina Moça Mulher, abrigado em uma Casa no Instituto Carlos Chagas, e que foi apresentado durante reunião online do Conselho Empresarial de Educação da ACRJ, dia 31 de maio.
A apresentação foi feita pela conselheira e coordenadora do Núcleo de Capacitação e Geração de Renda do projeto, Marília Brito, que listou três pilares do Menina Moça Mulher: empoderamento, educação empreendedora e formação para o mercado de trabalho. Segundo ela, existem objetivos específicos e complementares desse programa, como a realização de pesquisas e estudos sobre das mulheres quanto à saúde, apoio psicológico e resgate da autoestima, orientação jurídica em relação aos direitos e oferecimento de cursos de capacitação. No que diz respeito aos cursos, a finalidade é qualificar para gerar trabalho e renda e, com isso, empoderar as participantes.
Marília Brito explicou que, com base nas pesquisas, a profissionalização será a partir da oferta do mercado de trabalho. “Vamos desenvolver cursos profissionalizantes direcionados ao atendimento a demanda existente de mão de obra nas empresas de comércio e serviços na região do entorno da Casa, onde fica o projeto”, comentou a conselheira.
Ela ressaltou a importância do público-alvo do programa, que vai dos 12 anos de idade em diante. Na capacitação a prioridade será para as jovens acima dos 18 anos. Além de oferecer empregos, o projeto promoverá a abertura de negócio próprio e, para isso, fornecerá oficinas de empreendedorismo. O atendimento às mulheres está previsto para começar agora no mês de junho.
Durante a reunião, a conselheira Maria Torres, detalhou o planejamento estratégico da Educação, que visa também apoiar as iniciativas do Conselho de Inovação, Comunicação e Tecnologia da Associação Comercial. Os três principais pontos do planejamento são: criação de startups e soluções para o comércio; proporcionar educação e tecnologia; e promover networking. Uma das propostas do planejamento, segundo ela, “é criar valor para os associados”, buscando soluções para o comércio por meio de cursos, treinamentos e palestras, entre outras.
Paulo Milet atualizou o andamento da implementação da Academia Mauá, um portal educacional da ACRJ. O presidente do Conselho de Educação informou que já está todo estruturado e na reta final para sua efetivação. “Com a Academia Mauá o aprendizado poderá ser em qualquer lugar e a qualquer momento. Educação não é só em sala de aula”, ressaltou.
No fechamento da reunião, a vice-presidente do Conselho, Sylvia Meireles, pediu sugestões de todos para uma programação mensal de eventos online, sempre em parceria com outro conselho e aberto a todos.