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Secretário Chicão Bulhões aposta no Rio como capital da inovação e tecnologia

Os Conselhos Empresariais de Turismo e Competitividade, Ambiente de Negócios e Agronegócio da ACRJ promoveram, dia 17 de março, o seminário “Crise dos Bares E Restaurantes – Causas, consequências e possíveis soluções”, que reuniu especialistas em três painéis. Os temas debatidos tratavam sobre a problemática enfrentada pelo segmento, as consequências da crise e soluções para o setor.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Município do Rio de Janeiro, Chicão Bulhões, foi um dos palestrantes e ressaltou a importância da cidade se transformar em capital da Inovação e Tecnologia. “Inovação é o grande norte. Precisamos nos conectar cada vez mais e vejo o Rio com grande potencial de ser a capital da Inovação. Aqui temos o IME, ITA, Cândido Mendes e UFRJ, entre outras instituições renomadas, como formadores de excelentes profissionais e que acabam atendendo a demanda de várias partes do país, como São Paulo”, ressaltou.

Chicão Bulhões lembrou que durante a pandemia a inovação e tecnologia estiveram presentes, contribuindo de forma efetiva com os bares e restaurantes a partir do uso de aplicativos para atendimento aos seus clientes.  O vice-presidente do Conselho de Turismo da ACRJ, Vander Giordano, afirmou que houve grande dificuldade do segmento ao longo da crise sanitária e muitos empregos foram perdidos. Ele chamou atenção para a situação que se encontra o Centro do Rio de Janeiro. “Cheguei de São Paulo e fui comprar um “joelho” e não encontrava um local aberto. Muitos bares e restaurantes fechados, com placa para alugar ou vender. Tem que dar um basta nisso”, comentou.

A presidente do Conselho de Competitividade, Irini Tsouroutsoglou, enfatizou que a ideia do seminário é justamente tratar da crise que vários setores vivem e soluções que possam ajudar. “Soluções para todas as questões e contribuição junto ao Governo do Estado do Rio e à Prefeitura”, disse.

“Existem várias histórias que não foram contadas ao longo da pandemia. A imprensa brasileira, por exemplo, foi um dos segmentos que mais sofreram. Foi hostilizada, mas mesmo assim estava ali informando. Outro setor é o de bares e restaurantes, que teve um impacto muito forte, mas que, com seu dinamismo, usando inclusive o delivery, está conseguindo se reerguer”, enfatizou José Antonio do Nascimento Brito, presidente da ACRJ.

Pedro Hermeto, presidente ABRASEL Rio (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), destacou que no segmento de “alimentação fora do lar” o maior problema é o passivo. “Os que sobreviveram tem que quitar todo o passivo da pandemia, que é o fiscal, com fornecedores e trabalhistas, entre outros. E, talvez, o que merece mais atenção é passivo bancário”, explicou.

Também participaram do seminário o empresário Rigo Duarte, proprietário do tradicional restaurante Angu do Gomes, no Centro; Fernando Blower, presidente do SINDRIO; Jackeline Maia, analista e gestora de projetos do SEBRAE; o empresário João Diniz; o desembargador Marcelo Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e presidente da ANDES (Associação Nacional de Desembargadores); Luiz Roberto Ayoub, advogado, sócio no Galdino & Coelho Advogados e desembargador aposentado do TJRJ, entre outros.

O seminário foi transmitido pelo Canal ACRJ Divulga no Youtube Acesse aqui