Em matéria publicada hoje no jornal “O Globo” e “Valor Econômico”, a Associação Comercial do Rio de Janeiro apoia a privatização do aeroporto Santos Dumont, mas solicita que o governo federal estabeleça um limite de nove milhões de passageiros por ano sob o risco de prejudicar a economia do estado. “Conceder o Santos Dumont para a iniciativa privada é crucial para melhorar a competitividade e a qualidade do atendimento. Mas o modelo proposto pela Anac fragiliza ambos os aeroportos da cidade, compacto negativo para setores importantes da economia, como turismo, telecomunicações, mídia e entretenimento e óleo e gás”, afirma o presidente da ACRJ, José Antonio do Nascimento Brito. O problema da proposta, segundo ele, baseia-se na falta de limites para o uso do Santos Dumont, que, apesar da falta de infraestrutura, seria disponibilizado para uso de 14 milhões de pessoas por ano. “Estamos propondo um limite de nove milhões de pessoas por ano, por no mínimo cinco anos, para garantir que a sobrecarga do Santos Dumont não tenha impacto negativo nas atividades do próprio Galeão”, explica José Antonio. “Ampliar artificialmente a capacidade do Santos Dumont inviabilizará a operação do aeroporto do Galeão”, adverte o presidente da ACRJ.
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