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Solar Grandjean de Montigny: de residência do arquiteto francês a Museu Universitário

August Grandjean de Montigny chegou no Brasil sete anos antes da construção do Solar que leva seu nome e que é sinônimo de modelo residencial europeu. O arquiteto desembarcou com a Missão Artística Francesa, trazida por D. João VI e que tinha a incumbência de desenvolver a cultura.

Precisava também “projetar a sede da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios”, que posteriormente passou a se chamar Academia Imperial das Belas Artes e depois Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A partir daí, Grandjean de Montigny se tornou “o patrono da arquitetura no Brasil”.

Além dos conceituados trabalhos, o arquiteto deixou como herança a sua moradia, localizada dentro de uma das mais importantes universidades do país, a PUC-Rio. A residência, que foi retratada pelo famoso pintor francês Jean-Baptiste Debret, foi sede administrativa do campus até 1980, passou por restauração e se transformou em um centro cultural.

No espaço, chamado agora também de Museu Universitário, há promoção de exposições e de uma série de atividades, que visam “incentivar o conhecimento sobre o Rio de Janeiro”.

Para saber mais, acesse o Almanaque Carioquice 2020 https://carioquice.insightnet.com.br/pdf/ALMANAQUE-CARIOQUICE-2020.pdf

Foto: Divulgação/ICCA