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Chicão Bulhões anuncia aumento de linha de crédito para micro e pequenas empresas

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Município Rio, Chicão Bulhões, anunciou durante reunião virtual, realizada dia 27/04 e promovida pelo Conselho Empresarial de Turismo da ACRJ, que as linhas de microcrédito do programa Crédito Carioca, destinado aos micro e pequenos empresários, terão aumento. O programa, que tem parceria com o Sebrae e com a iniciativa privada, aumentou o crédito de R$ 4 milhões para R$ 35 milhões.   “Com a colaboração de mais parceiros privados, por meio da Invest.Rio, e para colocar na praça esse crédito carioca com o máximo de facilidades possíveis”, adiantou.

Além desse programa, Chicão Bulhões informou que a Secretaria conseguiu viabilizar também o Auxílio Empresa Carioca, no valor R$ 30 milhões. “Já viabilizamos R$ 6 milhões para cinco mil empresas que se inscreveram”, destacou.

O secretário disse que uma das principais conquistas da pasta até agora foi liberar o Licenciamentos Integrados de Edificações na cidade do Rio de Janeiro, em especial o de obras, por se tratar de um dos principais itens de avaliação do ranking business do Banco Mundial. A expectativa é que as licenças de edificações sejam emitidas em até 30 dias.  “É muito utilizado por investidores para saber se aquele local é bom para fazer negócios”, ressaltou.  

Chicão Bulhões informou que já foi enviada à Câmara dos Vereadores a Lei de Liberdade Econômica, que acaba com a necessidade de alvará para atividades de baixo impacto, o que significa que a burocracia não vai mais existir se for aprovada do jeito que está. “A gente corta uma etapa demorada, custosa e significativa para mais de 99% dos empreendedores da cidade, que são de atividades de baixo impacto”, ressaltou, lembrando que a lei vai trazer economia de custos e crescimento da produtividade.

Segundo ele, há também a proposta do Rio para sediar o Web Summit, um dos maiores eventos globais de tecnologia do mundo. E ainda o lançamento do plano de atração de investimentos para a cidade, que trata da mudança de narrativa, com a participação dos setores produtivos, mostrando a potencialidade do Rio. “Mostrar que o Rio é um lugar também de investimentos, de investidores e de negócios”, garantiu.

De acordo com os conselheiros da ACRJ, muitos brasileiros descobriram o Rio com a pandemia, já que antes tinham medo por questões de segurança na cidade. Para o secretário, é preciso mudar a história e colocar na “boca” de todos que o município é um lugar de festa e de alegria, mas é também uma cidade de oportunidades, é a segunda maior economia do país e que é relevante para a economia global.  “O Rio tem tudo para sair dessa depressão de narrativa e história que a gente se encontra hoje”, destacou.

“Temos um potencial gigante e precisamos mudar esse discurso rapidamente para que a gente comece a se vender porque ninguém consegue vender um produto se você mesmo fala mal do seu produto. Isso é fundamental, de construir uma narrativa única para que todos os setores falem da mesma forma. Falem bem do Rio de Janeiro”, afirmou o presidente do Conselho, Alfredo Lopes.

Questionado sobre a questão do comércio informal, Chicão Bulhões explicou que tem visto esforço e abertura de diálogo com os informais. “Da nossa Secretaria começamos a trabalhar com regulações específicas para ver se a gente dá encaminhamento de ordenamento para que essas pessoas possam ter seu sustento de outra maneira, sem desordem”, informou.

“Acreditamos que com esse esforço a gente consiga. Você citou muito bem a mudança de narrativa. Isso é fundamental e temos que trabalhar. Os setores produtivos estão trabalhando, estão cooperando. Na pandemia, todos os protocolos foram seguidos e continuamos atuando também para conscientizar a sociedade. É importante que a sociedade ajude, e que o governo faça a sua parte”, comentou a presidente da ACRJ.

Angela Costa pediu uma atenção “a pontos que foram colocados importantíssimos, como o olhar para a ilegalidade, para os ambulantes, que devem ser organizados, porque isso é uma concorrência desleal nesse momento dificílimo que estamos passando. Todo o empresariado legalizado. Embora entendamos que há um problema social, é injusto nesse momento. Fica muito fácil a gente solicitar o fechamento, porque esse fechamento está levando a falência, ao encerramento de várias atividades legalizadas, que geram empregos legalizados, que recolhem impostos. Conte com a nossa colaboração. Tenho certeza de que o setor produtivo está pronto para colaborar. Vamos trabalhar juntos”, finalizou.