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Brasil pode ser protagonista na geração de hidrogênio verde

Geração, produção e exportação de hidrogênio verde foram os assuntos debatidos por especialistas na reunião virtual do Conselho Empresarial de Energia da ACRJ, realizada dia 06 de abril. O diretor da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Giovani Machado, e a superintendente de Furnas, Fabiana Teixeira, fizeram apresentações sobre a evolução desse mercado, que se pauta na sustentabilidade e na preservação do meio ambiente.

Segundo Giovani Machado, o mercado global de geração de hidrogênio verde é de US $117 bilhões e que o potencial brasileiro é enorme. “O Brasil tem potencial para ser agente relevante no mercado de hidrogênio”, ressaltou.

O diretor da EPE sinalizou que o país pode desenvolver parcerias internacionais amplas, além de obter benefícios das vantagens competitivas nacionais. Ele comentou ainda a importância do hidrogênio verde para o abatimento de emissão de carbono e da elaboração de normatização para uso, transporte e armazenamento, levando em conta a qualidade, segurança e infraestrutura.

Fabiana Teixeira destacou que há três projetos importantes envolvendo o hidrogênio verde. São eles: o Projeto de Armazenamento de Energia – UHE Itumbiara; Ônibus Híbrido Elétrico – Hidrogênio; e Lancha Tríptica com Propulsão Elétrica. Além disso, a superintendente adiantou que Furnas está estudando outras oportunidades de negócios visando a implantação de plantas de hidrogênio verde.

“As tecnologias de armazenamento de energia tem apresentado crescimento significativo mundialmente e esta tendência deve chegar ao Brasil a curto prazo e o setor elétrico deve estar pronto para isso”, afirmou.

Para a presidente do Conselho, Joisa Dutra, as palestras foram esclarecedoras para entender melhor o potencial do Brasil. “Precisamos nos posicionar para não perder oportunidades em todos os aspectos, no econômico, tecnológico e no acompanhamento do mercado”, defendeu.