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“Colapso do setor de transporte coletivo pode ocorrer entre agosto e setembro”

A previsão é do Governo do Estado do Rio de Janeiro e foi anunciada, durante reunião virtual da ACRJ, em 28 de julho, pelo secretário de Transportes do Estado e presidente do Conselho Empresarial de Logística e Transporte da Associação. Segundo Delmo Pinho, “o período crítico será entre agosto e novembro deste ano”.

O presidente do Conselho afirmou que “estamos na maior crise de mobilidade do mundo, pelo menos dos últimos 50 anos”. A pandemia agravou a crise do segmento, faltam recursos para a mobilidade e até os investidores estão com dificuldade de financiar por causa do cenário de instabilidade, que ocorre também em outros países. “Se o transporte público colapsa, as pessoas têm dificuldade de ir para o trabalho, indústria, comércio, de ir para a escola. Quando o sistema colapsa, a dificuldade, muitas vezes, vira a inviabilidade. E é isso que estamos percebendo no mundo nesse momento”, completou.

Os conselheiros acreditam que é preciso ações urgentes para frear essa situação. De acordo com eles, a população mundial está com medo de usar o transporte público em função do coronavírus, como metrô e trens, e vem optando por andar a pé, de bicicleta, de carro particular e utilizando os meios clandestinos. Com isso, a receita tende a diminuir ainda mais e as despesas das operadoras aumentar.

Delmo Pinho adiantou que existe uma estratégia de criação de nova bilhetagem eletrônica no Rio de Janeiro, em parceria com o BNDES, e que inicialmente vai mexer com o aporte do subsídio do Estado.  Há ainda a reformulação do funcionamento do Bilhete Único, a implantação do CIMU (Centro de Informações da Mobilidade Urbana), repactuação geral dos contratos de concessões dos trens e do metrô, licitação dos ônibus intermunicipais e das linhas aquaviárias.