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Tarcísio Motta defende gestão ágil, eficiente e participativa

Tarcísio Motta (PSOL), candidato ao Governo do Estado, esteve na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, dia 5 de setembro, para palestra na série “Rio em Debate”. Tarcísio agradeceu à presidente Angela Costa e à diretoria da ACRJ a oportunidade cedida aos candidatos. “É importante para a democracia multiplicar esses espaços onde cada candidato pode apresentar suas ideias e propostas. Em igualdade de condições, o eleitor consegue definir melhor o seu voto”, destacou. 

O vereador ressaltou a importância do planejamento na recuperação do estado. “O Rio vive uma das piores crises da sua história com impactos econômicos, políticos e sociais, com aumento do desemprego, da desigualdade e da violência. Vivemos um cenário desolador, mas acreditamos que a vida pode ser melhor. O estado tem gente boa, fazendo muita coisa boa. O papel do governo é conectar essas pessoas, práticas e princípios para que a vida seja melhor. O período de desesperança é tão grande que nossa primeira afirmação é: mudar é possível. A segunda afirmativa é: o Rio tem jeito, há possibilidade de sair desta crise e iniciar um ciclo positivo, de melhoria na qualidade de vida da população. Para isso, a política deve ser correta, com um governo republicano, ético e que pense, prioritariamente, na vida de quem trabalha, de quem vive do próprio trabalho e de quem está procurando emprego. Esses devem ser os alvos das políticas públicas”, destacou. 

Tarcísio disse que é preciso pensar em duas dimensões: mudar a forma como se governa e o conteúdo que se governa. “A gestão como tem sido feita é também parte responsável da crise. O conteúdo das políticas públicas nos levou à situação que vivemos hoje. É preciso ter o planejamento como prática, a transparência como regra e a participação como método.  O Rio de Janeiro aceitou que seria apenas uma mera plataforma exportadora de petróleo  e todo o planejamento de educação, saúde, transportes, segurança, economia estava submetido à crença de que os recursos do petróleo seriam suficientes para que pudéssemos  fazer o que quiséssemos quando quiséssemos. Por outro lado, a crença que os megaeventos por si só seriam capazes de movimentar a economia de tal forma que teríamos um ciclo virtuoso que nos levaria ao patamar de uma grande potência econômica. As duas coisas estavam erradas”, disparou.  

Sobre transparência, o candidato do PSOL afirmou que pouco se sabe do orçamento. “A regra de hoje é toma lá dá cá, a lógica das propinas, das secretarias que viram loteamento de cargos públicos. A burocracia é inimiga da democracia. Precisamos pensar numa gestão ágil, eficiente e transparente, tendo a participação como meta”, defendeu. 

Questionado, descartou a possibilidade de privatização da Cedae e defendeu a recuperação de setores que considera como prioritários, entre eles a construção civil, entretenimento e cultura e a produção de medicamentos. 

Quanto a possível manutenção da intervenção Federal, o candidato afirmou que foi feito um investimento muito grande, com poucos resultados até o momento. “Segurança é garantir a vida e não produzir morte. Não é tanque na rua que acaba com tráfico de drogas. É necessário substituir a lógica do confronto e do combate pela inteligência e investigação, isso se faz com previsão orçamentária, com linha da política segurança pública, fazendo com que as polícias ajam de formas integradas”, avaliou. 

O candidato respondeu aos questionamentos da plateia presente e recebeu a Agenda Positiva elaborada pelos Conselhos Empresariais da ACRJ com contribuições em várias áreas, pedindo atenção especial ao item sobre ambiente de negócios.

Textual Comunicação
Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)