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Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, exalta inovação do Complexo Se-Sesi Senai em palestra na ACRJ

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) recebeu nesta sexta-feira, dia 3 de agosto, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, ocasião em que recebeu o diploma Visconde de Mauá. Em seu discurso, Andrade falou sobre o Complexo Se-Sesi Senai de Inovação, que será erguido em Brasília para abrigar a sede da Coordenação da Rede dos Institutos de Inovação do SENAI e dos Centros de Inovação do SESI. A construção inclui, ainda, um Museu de Arte, Ciência e Tecnologia da Indústria, um centro de convenções e a Universidade Corporativa do Sistema Indústria (Unindústria). Foram investidos R$ 500 milhões no projeto e os prédios deverão ficar prontos em 2021.

“O Senai é conhecido não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Hoje, temos 15 escolas no exterior, em países como Haiti, Jamaica e Timor Leste, levando nossa qualidade de ensino. Fomos reconhecidos pela ONU como instituição mais importante de educação na América Latina”, exaltou o executivo. “Queremos que a indústria brasileira dê um salto para entrar na era 4.0. Temos que chegar rapidamente nesse estágio e a preocupação da CNI, SESI e Senai é colaborar com essa evolução e dar esse salto em direção ao futuro para que os beneficiários sejam o empresário e o cidadão brasileiros”, destacou. 

Em entrevista à imprensa, o presidente da CNI comentou o atual cenário político e econômico nacional e as consequências da greve dos caminhoneiros, em maio deste ano. “Apresentamos 43 propostas a todos os candidatos, em áreas como infraestrutura, indústria, educação, saúde, segurança pública e jurídica, mostrando o que tem que ser feito no país. Precisamos continuar a discutir e acompanhar estes pleitos para que o candidato eleito faça as transformações necessárias”, salientou. Andrade explicou que não enxerga nenhuma afinidade específica com discursos acalorados e muitas vezes eleitoreiros. “Para nós, empresários, o importante é trabalhar para melhoria do país”, completou. “O governo acabou com o programa Reintegra, o que dificulta as exportações, mas os empresários têm se mostrado muito dinâmicos no comércio internacional”, avaliou. 

Sobre o tabelamento do frete, uma das respostas do governo para fim à greve, o presidente da CNI avaliou ser uma medida inadequada. “Em um país que tem a economia liberal, que privilegia relação entre consumidor e produtor, é um absurdo o tabelamento, qualquer que seja ele. Não podemos aceitar tabelamento, isso engessa a economia, compromete os investimentos e o crescimento”, avaliou. Andrade contou, ainda, que a CNI tem uma audiência pública no dia 28 de agosto, no STF, para defender a inconstitucionalidade, contra a possibilidade de ter uma tabela de frete. “Não admitimos controle. Existe uma tabela de referência que pode ser usada, mas não pode ser uma tabela obrigatória”, concluiu. 

Participaram do evento Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai; Humberto Mota, presidente do Conselho Superior da Associação Comercial do Rio de Janeiro; Benjamin Nazário, presidente em exercício da ACRJ, José Antonio do Nascimento Brito, vice-presidente de Desenvolvimento Estratégico; e o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antônio Alvarenga, entre outros representantes de entidades de classe.

Textual Comunicação
Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)
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