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Secretário de Fazenda do Estado fala sobre recuperação fiscal na ACRJ

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) recebeu na manhã desta quinta-feira, 26 de abril, o secretário de Estado de Fazenda, Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes. Em palestra, Gomes fez uma análise positiva e detalhada sobre o Regime de Recuperação Fiscal, falou sobre metas para o equilíbrio financeiro do Estado e esclareceu dúvidas de empresários. De acordo com o secretário, a crise foi agravada por o que ele chama de “tempestade perfeita”: os impactos da Operação Lava Jato, que deixaram a Petrobras, por dois anos, sem novos investimentos e a queda do preço do barril do petróleo, principal commodity do estado do Rio.  

“A partir de 2012, começou a nossa crise no estado. A nossa folha de pagamento cresceu enquanto as receitas não acompanharam esse crescimento. Nossa principal despesa é com pessoal e, de 2007 a 2017, nosso gasto nesse item mais que dobrou”, explicou. Outro assunto abordado foi o aumento do desconto previdenciário, que passou de 11% para 14%. “A alíquota de 14% já é uma realidade para uma parcela grande dos funcionários estaduais. Em maio já teremos toda a folha com contribuição de 14%. O impacto é importante: será o aumento de R$ 35 milhões por mês”, analisou. Otimista, o secretário ainda comentou sobre aspectos positivos da Petrobras. “Nove sistemas produtores de petróleo vão entrar em operação este ano. Isso vai significar não só a ampliação na arrecadação da Repetro, mas no aumento da produção desse ativo”, explicou. 

O secretário ainda comentou dados sobre a evolução do resultado primário fiscal, com cenário-base e com o Plano de Recuperação Fiscal. De acordo com os estudos da Secretaria de Fazenda, seguindo o Regime de Recuperação estabelecido, o Rio de Janeiro equilibra suas contas em três ou quatro anos. 

Gomes ainda declarou que a principal medida para destravar o Estado é a reforma de gestão. “Eu acho que o Estado precisa ser rapidamente reformado, precisa se modernizar para que possa contribuir para a economia do país. Ele não pode ser um custo, como hoje é”. 

Textual Comunicação
Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)
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