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ACRJ na Mídia – Colunas Jornal do Brasil / Veja

Luiz Fernando Pezão dissertou sobre a dramática situação da segurança pública fluminense durante um encontro com empresários da Associação Comercial do Rio, na quinta (08).

E, mais uma vez, ele admitiu a incapacidade de seu governo em conter a violência no estado.

Pezão confidenciou que as forças de seguranças do Rio sabem que o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa de São Paulo e a mais poderosa do país, vem fazendo investidas para assumir o controle da Rocinha desde 2016.

Em tom de desabafo, Pezão admitiu ao empresariado ter plena consciência de que as Forças Armas teriam mais o que fazer do que tomar para si a missão de combater a barbárie fluminense.

“Eu sei que não é o papel das Forças Armadas (atuar no Rio), mas eles têm que nos auxiliar. Nós temos três comandos e milícia aqui dentro disputando território. Na Rocinha estamos lutando há um ano, um ano e meio para o PCC não entrar aqui”, concluiu um governador nas cordas.

Borbulhantes – Hildegard Angel
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Santo forte 

Foi ontem a posse do novo Conselho de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro e de sua nova diretoria, sob o comando de Vera Tostes e Reinaldo Paes Barreto. Todos os membros  ganharam um diploma e uma pauta de trabalhos, bem como um calendário já projetando as realizações e os propósitos a cumprir este ano. 

Vera, com sua longa experiência administrativa à frente de importantes instituições culturais, como o Museu Histórico Nacional, começou com grande disposição. Um dos assuntos à mesa foi a questão da lei do ICMS do Estado do Rio de Janeiro, que, desde a secretária Adriana Rattes, desejosa de aumentar a arrecadação da Secretaria de Cultura, teve seus valores mudados, passando a contrapartida das empresas,  de 20% para 40%, e consequentemente, para 60%, o crédito do ICMS a elas. 

Com isso, as empresas se descapitalizavam e ficou desinteressante para elas apoiar a Cultura no Estado. Assim, houve fenômenos como, no ano passado, dos 75 milhões de reais destinados pelo Fundo Estadual de Cultura a incentivos culturais via ICMS, só a metade foi usada. Uma comissão da ACRJ irá ao atual secretário, encabeçada pelo membro Fernando Bicudo, levando esse pleito, em nome de todos os realizadores de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, antes que a Cultura acabe.

Está dificílimo obter patrocínio cultural, comentavam. “Que se saiba, só quem consegue patrocinador é o Calainho”, disse um produtor. Um membro do grupo, também produtor cultural, já na calçada da rua da Candelária, comentou: “Preciso saber qual terreiro que o Calainho frequenta, o santo dele funciona”.

Pezão: PCC tenta assumir o controle da Rocinha desde 2016
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