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Internet das Coisas pode ter um impacto econômico no mundo de cerca de U$ 11 trilhões até 2025

Muito se ouve falar sobre a Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês), uma revolução tecnológica que está cada dia mais presente no dia a dia das pessoas, conectando objetos e equipamentos à rede mundial de computadores. Este foi o tema da reunião do Conselho Empresarial de Inovação, Comunicação e Tecnologia da ACRJ, realizada dia 9 de março, e que contou com uma apresentação do conselheiro Caio Rainerio sobre o assunto.

Segundo ele, um levantamento do McKinsey Global Institute, mostrou que a Internet das Coisas pode ter um impacto econômico no mundo de cerca de U$ 11 trilhões até 2025. Para as empresas é uma revolução, que significa o aperfeiçoamento e a atualização contínua de processos comerciais, industriais, de produtos e serviços, do atendimento ao cliente e muito mais. “A internet das coisas já está mudando, e vai mudar ainda mais, a forma como tomar decisões; é o futuro da conectividade”, disse.

Rainerio também falou sobre a tecnologia LoRa (e o protocolo LoRaWAN), que permite a comunicação a longas distâncias, com consumo mínimo de energia, cuja principal aplicação é exatamente o sistema de IoT como sensores e monitores remotos. “O melhor exemplo deste uso é a gestão de frotas de caminhões que rodam nas estradas. As soluções ficaram mais acessíveis e os preços mais baixos”, explicou. No Brasil, a rede LoRaWAN está presente em mais de 220 cidades, representa 62% do PIB e representa 90 milhões de brasileiros atendidos com acesso à rede.

O conselheiro ainda lembrou que a vida cotidiana está cada vez mais conectada com a internet das coisas. “Os novos eletrodomésticos, os equipamentos, as linhas de produção de indústrias, as lojas, os supermercados e até a mesma forma como adquirimos os serviços”, completou. Ele encerrou a apresentação mostrando os cases mais populares de uso da Internet Industrial das Coisas, como, automação de processos manuais; manutenção preventiva; eficiência energética; inteligência de dados para fazer planejamento estratégico, entre outros. “A tecnologia está aí, basta ser bem utilizada, de forma inteligente, já que o custo está cada vez mais baixo”, concluiu.