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Intervenções na orla, proibição ao comércio ilegal, entre outras, são as primeiras ações da SEOP

O Conselho Empresarial de Turismo da ACRJ se reuniu, dia 29/1, e recebeu a subsecretária Municipal de Ordem Pública (SEOP), Luiza Martins, que falou sobre as ações da SEOP para a ordenação da cidade. Várias questões foram levantadas pelo presidente do Conselho, Alfredo Lopes, e pelos conselheiros no que diz respeito ao comércio ambulante ilegal, estacionamento irregular em toda cidade, especialmente na orla, conservação de parques, construções irregulares, entre outras. “Há um desafio muito grande pela frente”, já que a cidade precisa de um reordenamento, especialmente nesse momento em que ainda há pandemia. “Nós no Conselho, e nas instituições e empresas que representamos, estamos à disposição da SEOP para um trabalho em parceria”, completou Lopes.

Especificamente na orla do Rio, Luiza adiantou – sem definir quais ações pois ainda estão em desenvolvimento – que a Praia de Copacabana será piloto das ações que serão expandidas para todas as praias cariocas. “A Secretaria já está atuando na orla com ações pontuais, mas queremos trabalhar de forma mais efetiva e por isso estamos desenvolvendo um projeto piloto em Copacabana, junto com a Subprefeitura, para definir medidas de médio e longo prazo que possam inibir problemas que hoje são recorrentes”, afirmou.

Sobre os ambulantes, a subsecretária informou que a Prefeitura está revendo várias licenças concedidas de forma indiscriminada pela última administração. “Estamos intensificando a fiscalização para coibir a atuação de ambulantes não legalizados, ao mesmo tempo que trabalhamos para mapear a concessão das licenças, que poderão inclusive ser revogadas”, explicou.

Luiz também esclareceu a questão da autorização para que os estabelecimentos coloquem mesas nas calçadas e utilizem vagas da CET Rio. Segundo ela, a medida não visa o estímulo ao consumo e à aglomeração, mas ampliar o espaço ao ar livre, com a devida orientação do comitê cientifico, como forma de conciliar o funcionamento de bares e restaurantes seguindo rigorosamente as “regras de ouro”. “No caso das vagas da CET Rio, elas deverão ser autorizadas pelo órgão e poderão ser utilizadas como um espaço extra para atendimento aos entregadores de delivery, preferencialmente”, explicou.

“Ainda estamos em uma pandemia, e mesmo com a vacina ainda teremos restrições. O turismo de lazer vai acabar em breve e não sabemos quando teremos retorno do turismo de negócios. Já apresentamos alguns pleitos ao prefeito Eduardo Paes que envolvem toda a cadeia do turismo. E sem dúvida, o ordenamento da cidade é um desafio”, disse Alfredo Lopes.