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Redução do custo Brasil depende da reforma administrativa

A afirmação foi feita pelo CEO do Projeto de Redução do Custo Brasil, do Governo Federal, Jorge Luiz Lima, durante webinar promovido pelo Conselho Empresarial de Competitividade e Ambiente de Negócios da ACRJ, dia 14/09. Segundo ele, “enquanto não aprovar a reforma administrativa, não tem como cortar custos”.

Lima afirmou que existe uma série de ações para destravar a economia e ter um custo Brasil competitivo. Entre elas, as reformas tributária e administrativa.

O CEO destacou que o país joga trilhões de reais no lixo por ano por falta de competitividade, produtividade e de performance. Ele convidou o empresariado para ajudar no processo de crescimento e lembrou que as características regionais do Brasil são muito fortes e que existe “uma parte de contingências tributárias, civis e trabalhistas, que são absurdas nesse país e que precisamos simplificar”, acrescentou.

Sobre a crise sanitária, Jorge Luiz Lima disse que o país está saindo forte da pandemia, mesmo com alguns setores da economia sofrendo mais e retomada mais lento. Para ele, muitos segmentos vão precisar se reinventar, não só por causa do coronavírus, mas em função dos avanços tecnológicos e mudança de costumes. “O custo Brasil não passa só pelo que é óbvio. Não se pode ter legislações, decretos de 1940 com a velocidade que você está no mundo hoje. Mudou muito e você precisa do setor produtivo. Crédito nesse país é uma das coisas mais difíceis de conseguir e quando consegue é com taxas absurdas”, ressaltou.

Outro ponto abordado durante a reunião virtual é sobre a quantidade de informais. “Descobrimos que temos 38 milhões de informais para 33 milhões com carteira assinada, sendo que 70% abaixo de cinco salários mínimo. Como você vai crescer o país?”, indagou. Jorge Luiz Lima enfatizou a importância de inserir esses informais.

Participaram do encontro o vice-presidente da ACRJ, Hélio Ferraz, e o presidente do Conselho, Delcio Sandi.

O webinar completo está disponível no canal do Youtube da ACRJ. Veja abaixo: