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Parceria entre tecnologia e compliance é fundamental para superar pandemia

Para vencer os desafios impostos ao Brasil após a pandemia, é fundamental uma aliança entre tecnologia, transparência e legislação. Esta é a conclusão a que chegou o Conselho Empresarial de Governança e Compliance da ACRJ, que realizou sua reunião virtual dia 8 de maio. Alberto Blois e Paulo Milet, presidente e vice do Conselho de Inovação, Comunicação e Tecnologia da Casa, também participaram da reunião e falaram sobre o papel da tecnologia e do compliance na superação da Covid-19.

“A integração desses conselhos é fundamental. Tecnologia e compliance formam um grande casamento. São grandes aliados neste momento que enfrentamos atualmente”, afirmou o presidente Humberto Mota Filho. Para ele, é fundamental que sejam traçadas estratégias tecnológicas e de governança para auxiliar o micro, pequeno e médio empresário neste momento de transição e para o período pós-pandemia.

Alberto Blois afirmou que é necessária uma completa reinvenção das empresas para sobreviver neste ambiente. Ele citou o caso do Rio Info, o evento anual de tecnologia e negócios, dirigido por ele. “Precisamos encontrar saídas para esses setores. Sei que isso não é fácil, mas pelo Rio Info encontramos nossos caminhos. Ele não é mais um evento pontual, mas espalhado pelo ano todo. É um modelo híbrido, presencialmente pequeno, mas grande digitalmente”, afirmou. Ele ressaltou a realização de webinars, ou seminários virtuais, como caminhos possíveis na busca dessa reinvenção.

Já Milet destacou a importância de novas leis que acompanhem as mudanças tecnológicas pós-pandemia. Com o isolamento e a prática crescente de reuniões virtuais, as tecnologias de segurança de dados precisarão ser desenvolvidas, e com elas novas medidas legislativas que as acompanhem. “Precisamos criar novas leis, novos padrões. Compliance e governança devem andar lado a lado com a tecnologia o tempo todo”, afirmou.

Milet reiterou a necessidade de mudança da visão empresarial. “Tecnologia vem no sentido de melhorar, de tirar o intermediário, automatizar. Não precisamos só otimizar o que existia. Precisamos mudar para melhor. É hora de nos reinventarmos para sairmos muito melhores desta crise”, disse.

Ele falou de aulas virtuais, que possuem o mesmo conteúdo e aplicação de uma aula presencial, como exemplo de algo que precisa ser repensado neste e em outros setores a partir deste momento. “Precisamos mudar o conteúdo. Precisa ser melhor”, completou.