Conselhos Empresariais
Vinícius Cavalcante, , Luiz Fernando Baptistella e Ruy Barreto Filho

diploma

Conselho de Segurança debate Inteligência Corporativa e os desafios do mundo atual

O consultor em Inteligência Estratégica, Luiz Fernando Baptistella, foi o convidado da reunião mensal do Conselho Empresarial de Segurança da ACRJ, realizada dia 25 de novembro. Ele fez a palestra “Inteligência Corporativa como ferramenta para os empresários”. Luiz Fernando Baptistella foi recebido pelo presidente do Conselho Superior, Ruy Barreto Filho, e pelo presidente e vice do Conselho, Vinícius Cavalcante e Fernando Veloso, respectivamente. O encontro também contou com a presença do conselheiro André Godinho, que atualmente reside em Portugal..

Vinícius Cavalcante, Ruy Barreto Filho, Fernando Veloso e André Godinho

Na abertura, Vinícius Cavalcante ressaltou a importância deste debate para o meio empresarial e corporativo, setores muito competitivos, e numa conjuntura em que a segurança física dos processos e dos segredos empresariais precisa ser uma prioridade. Ele destacou ainda que o Conselho de Segurança “busca consolidar-se como referência em cultura e boas práticas de segurança, oferecendo mensalmente eventos que agregam conhecimento técnico em diferentes áreas do setor”.

Em sua apresentação, Fernando Baptistella apresentou o conceito de inteligência corporativa como ferramenta estratégica para o processo decisório das empresas, abordando gestão de riscos, crises, vulnerabilidades internas e externas, mapeamento de habilidades e competências, planos de segurança, negociações sigilosas e treinamentos.

“Objetividade, transparência e troca de experiências são princípios que considero essenciais no campo da inteligência corporativa. Meu objetivo central nesta palestra é apresentar a inteligência como ferramenta de apoio ao processo decisório, especialmente para o empresariado da ACRJ”, explicou.

O convidado contextualizou o cenário atual de incertezas no Brasil e no mundo e ressaltou a importância da geopolítica no ambiente de negócios. Ele lembrou que empresas com ativos sensíveis ou tecnologia de alto valor podem despertar atenção de competidores internacionais, principalmente de grandes potências como a China, cujo aparato de inteligência opera em outra escala.

Fernando Baptistella apresentou o conceito de inteligência corporativa como
ferramenta estratégica para as empresas

Recentes de movimentações globais, como encontros diplomáticos, demonstrações militares e disputas estratégicas envolvendo Estados Unidos, China, Rússia e Índia, ilustrando, de acordo com ele, como o cenário internacional influencia diretamente cadeias produtivas, mercados e setores críticos, como o de microchips e terras raras. “Esses elementos reforçam a necessidade de que líderes empresariais compreendam o impacto da geopolítica em suas operações”, afirmou.

Baptistella citou o livro de sua autoria, explicando que fez uma pesquisa extensa, baseada em grande parte em bibliografia norte-americana e britânica, países onde a cultura de inteligência é mais consolidada. O autor disse que sua obra é uma contribuição para o mercado brasileiro, que, segundo ele, ainda está em fase inicial na adoção da inteligência e, sobretudo, da contrainteligência corporativa.

Confira aqui a apresentação na íntegra