Em comemoração ao 70º aniversário do estabelecimento da República Popular da China e aos 45 anos das Relações Diplomáticas Sino-Brasileiras, além do Dia da China, foi lançado nesta segunda, 12 de agosto, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, o Festival Audiovisual China-Brasil. Na solenidade, estiveram presentes o Vice-Presidente do Conselho Superior da ACRJ, Marco Polo Moreira Leite, o Cônsul-Geral da República Popular da China do Rio de Janeiro, Li Yang, e o Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, Ruan Lira, entre outras personalidades chinesas e brasileiras.
Para o Vice-Presidente do Conselho Superior da ACRJ, a importância desse festival vai além do que possamos imaginar. “O Brasil e a China são dois países irmãos. Este festival será a oportunidade de nos conhecermos melhor” disse. Marco Polo lembrou que, em 2007, época da visita ao Brasil do Presidente Hu Jintao, houve uma exposição sobre a China no Museu dos Correios. “Para se ter uma ideia do interesse dos brasileiros pela cultura chinesa, essa exposição foi a mais visitada do Correios”, ressaltou.
O Cônsul-Geral reforçou o interesse entre os povos e a relação diplomática do Brasil e da China. “Acredito que as obras selecionadas no festival vão ter influência em termos de promover o conhecimento mútuo, o intercâmbio entre os povos e consolidar o alicerce público para a cooperação amistosa sino-brasileiras”, destacou Li Yang. O Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa reforçou a importância do festival, lembrando que os setores de audiovisual e a indústria criativa estão entre as áreas que mais geram emprego e renda para o nosso país. “O fluxo de investimentos tem um potencial de ser muito maior do que é hoje, sendo parceiro das maiores indústrias cinematográficas, incluindo a indústria chinesa, nossa prioridade em firmar acordo de cooperação. O festival é um exemplo prático disso”, afirmou Ruan Lira.
Durante o evento, foram exibidos o documentário “Expresso Futuro” sobre inovações chinesas, como drone, carro sem motorista e tecnologias agrícolas, e o filme “Para onde foi o tempo”, produzido conjuntamente por diretores dos cinco países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e que faz uma reflexão sobre o tema “tempo”.