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Empresários do Rio se unem para ajudar a desenvolver projeto para o Governo do Estado

Hotéis, restaurantes e transporte público, por exemplo, com preços mais baratos para turistas nacionais e internacionais que queiram permanecer no estado após participação em algum evento na capital ou interior fluminense. Esses benefícios fazem parte do projeto Stopover, que será desenvolvido pelo governo estadual com contribuição do empresariado carioca para atrair, durante o ano todo, ainda mais visitantes para o Rio. 

Durante reunião com o secretário de Estado de Turismo, Otávio Leite, nessa quarta, dia 18 de setembro, a presidente do Conselho Empresarial de Turismo da ACRJ, Sonia Chami, afirmou que o projeto precisa do apoio de toda a sociedade e, em especial, dos empresários. “O Stopover vai dinamizar vários segmentos do comércio, indústria e serviços e é isso que os cariocas e fluminenses necessitam para que o Rio volte a estar em igualdade econômica com outros estados”, informou. 

Sonia Chami reforçou que a Associação Comercial do Rio de Janeiro está de portas abertas para a colaboração de todos na revitalização econômica e social da cidade e do estado. Um grupo de trabalho com representantes de vários setores, incluindo os integrantes do Conselho Empresarial de Turismo da ACRJ já está debatendo o projeto Stopover, um modelo de sucesso em Lisboa, Portugal, e que se tornou referência no mundo. 

Na reunião, o secretário explicou aos empresários que o Rio de Janeiro, após quatro tentativas, conquistou o direito de praticar o imposto reduzido no querosene de aviação (QAV). Com isso, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) vai poder ser diminuído de 12% para 7%. Segundo ele, “a Secretaria trabalha na formatação de um documento para oferecer as companhias aéreas o benefício, desde que façam mais aviões pousarem no Rio, em especial voos internacionais”.

O secretário Otávio Leite acrescentou que a reunião com o Conselho Empresarial de Turismo da ACRJ tem relevância estratégica para animar os atores econômicos que se movimentam nesse setor. “O Stopover requer uma adesão de todos os segmentos, como hotelaria, os polos turísticos e os restaurantes, entre outros. Se todos contribuírem nós poderemos atrair muito mais pessoas para o Rio”, finalizou.