O Conselho Empresarial do Ecossistema da Saúde realizou, dia 1º de setembro, sua primeira reunião na nova gestão da Associação Comercial do Rio de Janeiro para o biênio 2023-2025. O presidente da ACRJ, Josier Vilar, que não pode estar presente à reunião por estar fora da cidade, enviou uma mensagem aos novos membros. Josier Vilar foi presidente do Conselho de Saúde da ACRJ, é médico e fundador da Iniciativa FIS, um dos integrantes do Conselho.
“Agradeço a todos por aceitarem o convite para participar do Conselho para um compartilhamento de ideias e de pensamento estratégico sobre a saúde do Rio de Janeiro e do Brasil. A Associação Comercial do Rio pode contribuir muito para as soluções da Saúde no Brasil”, afirmou. Assista na íntegra a mensagem do presidente Josier Vilar aqui.
O novo Conselho será presidido pelo médico Denizar Vianna, que terá como co-presidente,o médico Gilberto Ururahy. Na oportunidade, os conselheiros foram apresentados e diplomados.
O Conselho da ACRJ conseguiu reunir as principais lideranças dos setores públicos e privado do ecossistema da Saúde. Entre os conselheiros, estão o secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Dr. Luizinho, e o secretário Municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz. “Eles também são deputados Federais e, portanto, contamos com o braço do Poder Legislativo aqui conosco. Além disso, temos representantes de quem produz a tecnologia, quem faz a assistência, quem regula, como a Anvisa e a Agência de Saúde Suplementar, e mais a Fiocruz, os principais Institutos Federais e outros. Temos um bom time aqui reunido”, ressaltou.
Vianna destacou três grandes temas que serão a prioridade do Conselho nesta gestão. Um deles é a criação de um hub de inovação, ciência e tecnologia no Rio de Janeiro, juntando a Fiocruz, maior instituição pública de pesquisa e produção de insumos na área da saúde, cuja sede é no Rio, e os institutos federais localizados no Estado. “Vamos reunir todas essas áreas para oferecer cuidados de saúde para a população, pesquisa e desenvolvimento”, explicou.
Também será pauta as parcerias público-privadas, com a identificação dos gargalos do Sistema Único de Saúde (SUS) para que seja possível oferecer uma complementariedade no sistema privado. “Onde há gargalos no SUS, falta de um especialista, o setor privado pode suprir. Vamos trabalhar nisso também”, disse. Além disso, o Conselho vai atuar no apoio ao desenvolvimento de terapias avançadas, reunindo os sistemas público e privado, identificar fontes de financiamento e avançar em pesquisa e desenvolvimento, a exemplo do que a Fiocruz está fazendo atualmente. “E oferecer na ponta, a baixo custo, para a população.”
Outro assunto que também interessa muito o Conselho é a Reforma Tributária. “Diria que será um assunto importantíssimo e será transversal em todas as nossas discussões e propostas”, finalizou.
por Cláudia Moreira