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Crescimento dos EUA e explosão da dívida do Brasil foram os principais temas debatidos na ACRJ

O Conselho Empresarial de Políticas Econômicas da ACRJ se reuniu no dia 14 de novembro, para analisar a conjuntura mundial e a situação da economia brasileira. O crescimento dos Estados Unidos, mesmo com os problemas que o país atravessa, e a explosão da dívida bruta do Brasil estiveram na pauta das discussões dos conselheiros. Para eles, os EUA continuam com uma velocidade de crescimento bastante satisfatória, apesar dos problemas. Avaliaram ainda que a política monetária, com nível da taxa de juros entre 1,5% e 1,75%, a liquidez que impulsa o mercado positivamente e os bens de capital em estabilidade, entre outros pontos, mostram que o país continua crescendo, inclusive, após as próximas eleições americanas.

“O que mudou no cenário foram as exportações, caiu a zero, após terem aumento em 15%. Outra observação importante é a queda da mão de obra na indústria, que hoje está na casa dos 8%”, analisou o presidente do Conselho Empresarial de Políticas Econômicas, embaixador Marcílio Marques Moreira. No Brasil se fala em desindustrialização, o que é um fenômeno no mundo todo, de acordo com os membros do Conselho.

A explosão da dívida bruta do Brasil foi outro tema debatido pelos conselheiros durante a reunião na ACRJ. “A dívida bruta está na casa dos 79%, o que de certa forma mostra que se estabilizou em relação ao mês anterior”, comentou o embaixador Marcílio Marques Moreira.

Os conselheiros também abordaram a situação do desemprego no país. Segundo eles, com o aquecimento do setor imobiliário a tendência é a diminuição do número de desempregados. Eles usaram o cimento como indicador, informando que houve um aquecimento do setor. O mesmo aconteceu com o segmento imobiliário, que, nesse caso, teve um crescimento de 90%, de 2004 a 2014.  A partir de 2014 começou a crise e a queda dos investimentos.

Esse ano, conforme os conselheiros da ACRJ, foi feito o primeiro registro de aceleração, quando se compara com o ano anterior. Em São Paulo e em alguns estados do Nordeste, por exemplo, aumentou o investimento na construção civil. O Rio de Janeiro também está passando por esse reaquecimento.