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ACRJ comemora recuperação do emprego formal no Rio de Janeiro

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) trouxe dados importantes e validam a previsão da retomada do emprego que a Associação Comercial do Rio de Janeiro havia feito no fim do ano passado, especialmente no setor de serviços. O acumulado no ano fechou em 2,7 milhões de empregos, o que mostra um movimento de recuperação do emprego formal no país, impulsionado principalmente pelo setor de serviços, com quase 45% das vagas criadas. “Os dados do Caged também validam o otimismo da ACRJ com o futuro do nosso estado”, disse o presidente da Associação Comercial, José Antonio do Nascimento Brito.
Aqui no Estado do Rio de Janeiro, segundo relatório preparado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises com base no Caged, o acumulado do ano, foi de mais de 178 mil vínculos criados, o que deixou o Rio de Janeiro em terceiro lugar no ranking de geração de empregos, atrás apenas de São Paulo (+814.039) e Minas Gerais (+305.182).
Para o presidente da ACRJ, a recuperação do emprego está associada à criação de uma política de desenvolvimento do atual governo do estado, mas é preciso avançar. “A privatização da Cedae foi um marco e começamos a perceber os primeiros impactos, já que este será um setor importante na geração de empregos. Destaco também a parceira da Alerj e do Governo na modernização da legislação, quanto mais moderno nossa estrutura jurídica melhor para o desenvolvimento do nosso estado”, afirmou.
Mesmo com o impacto da pandemia na economia fluminense o saldo desde 2020 é de 27.376. Isso mostra que os empregos criados em 2021 mais que compensam os que foram perdidos durante o ano de 2020, de acordo com o relatório. Como na média geral do país, o grande responsável por esse resultado foi mais uma vez o setor de serviços, criando mais da metade das vagas no Estado (55%).
O Caged destaca que o mercado de trabalho depende do desempenho econômico do país, que passa por um cenário de incerteza materializado pelo maior período de elevação da Selic desde 1999, ano de crise cambial brasileira.

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