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Ramo de hotelaria já perdeu R$160 milhões com a pandemia

O turismo do Rio de janeiro é um dos mais afetados com a crise da Covid-19. Mais de 80 hotéis fechados no Rio de Janeiro, perda de R$ 160 milhões, utilização de banco de horas de funcionários do setor, além da negociação de férias. Esses são alguns dos dados apresentados pelo presidente do Conselho Empresarial de Turismo da ACRJ, Alfredo Lopes, na primeira reunião do grupo realizada de forma virtual, nesta sexta-feira, 24 de abril. Sem medidas para conter os prejuízos, Lopes estipula a data limite de 30 de abril, antes que situação se agrave ainda mais.

Para o setor de shopping centers, ele apresentou aos conselheiros da ACRJ a proposta de uma reabertura gradual, com expediente reduzido. “Seria um contrassenso pedir uma abertura completa agora. A ideia é de uma volta gradual aos trabalhos, com distribuição gratuita de máscaras e álcool em gel”, disse.

Lopes também sugeriu a proposta de uma campanha publicitária que divulgaria a implementação de descontos de até 30% em shoppings fluminenses e em viagens aéreas e rodoviárias para o Rio, além de hotéis e toda a rede de turismo. A iniciativa, debatida entre empresários do setor e publicitários, teria uma validade de 15 dias a partir do momento de sua implantação, prorrogável por até um mês. Segundo o presidente, a ideia é ter todos os trâmites da proposta prontos até a última semana de junho, para aplicação em julho ou nos meses subsequentes, dependendo do avanço da crise da Covid-19 e da preparação do setor.

Outra iniciativa é a implementação de pontos de atendimento para turistas em postos de gasolina em locais específicos do estado, com informações para quem vem de fora sobre as medidas de prevenção contra a doença implementadas no Rio.

Durante a reunião, Pedro Guimarães, diretor da Apresenta Rio, associação dos promotores de eventos do setor de entretenimento, sugeriu aos conselheiros uma série de propostas de incentivo tributário, como linhas de crédito e redução de impostos, que já foram enviadas à Prefeitura do Rio para desburocratizar o setor de eventos da cidade.

“Os hotéis estão fechados e mesmo assim recebemos R$ 15 mil de conta d’água. Buscamos uma diferenciação para as contas de energia e água para o segundo semestre. Lutamos por redução de impostos e medidas para a retomada”, concluiu Alfredo Lopes.