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Josier Vilar falou sobre a necessidade de uma ação integrada e coordenada entre governo, indústria e academia

Presidente da ACRJ defende ação integrada para fortalecer a cadeia produtiva da saúde no Rio

O presidente da ACRJ, Josier Vilar, participou, dia 30/7, da reunião do Conselho Estratégico da Casa Firjan que tratou de temas importantes ao desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, especificamente relacionados ao setor da saúde. O encontro foi liderado pelo presidente do Conselho Superior da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que abriu os trabalhos reforçando a importância da articulação entre os diversos setores da sociedade para impulsionar o complexo econômico-industrial da saúde.

A programação reuniu nomes importantes do setor, como a ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, pesquisadora da Fiocruz, que deu início às exposições com uma análise sobre os gargalos estruturais e as oportunidades para o país no campo da biotecnologia. Na sequência, o presidente da Fiocruz, Mário Moreira, abordou a visão institucional da fundação frente aos desafios logísticos e regulatórios que dificultam a expansão da produção nacional de imunobiológicos.

Josier Vilar pontuou a necessidade de uma ação integrada e coordenada entre governo, indústria e academia para reverter a perda de protagonismo do estado e garantir um ambiente mais competitivo para o setor. O presidente da ACRJ também disse que é importante pensar “além da indústria tradicional, e englobar as indústrias do conhecimento, dos serviços e da inovação” e mencionou a proposta da criação de um Distrito de Inovação na área da saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, liderada pela secretária Tatiana Roque.

“A iniciativa pretende integrar academia, governo e setor produtivo, alavancando a indústria da saúde como vetor de geração de riqueza e empregos qualificados na cidade. O potencial da cidade do Rio, mesmo diante do fechamento de fábricas, é enorme. O Rio reúne condições únicas para se tornar referência em medicina de precisão e ensaios clínicos, com uma rede assistencial pública e privada bem estruturada e instituições como a Fiocruz, o Inca, o Into e centros universitários capacitados”, disse”, explicou. No entanto, a burocracia e os entraves regulatórios foram apontados por ele como obstáculos a serem enfrentados com urgência.

Também participaram do encontro, o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano; a secretária Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro, Tatiana Roque; o coordenador da Rede de Pesquisa, Desenvolvimento Sustentável, Complexo Econômico-Industrial e CT&I em Saúde (Rede GIS) da Fiocruz, Carlos Gadelha; o presidente do Sinfar-RJ (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro), Carlos Gross; o presidente do Conselho Administrativo da Abifina (Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Biotecnologia), Odilon Costa; entre outros.

Fotos: Paula Johas