O presidente da ACRJ, Josier Vilar, participou nesta 3ª feira (22/7) da primeira reunião do Grupo de Trabalho criado pelo Governo do Estado para avaliar os impactos na economia fluminense em função das taxas de exportação de 50% anunciadas pelo governo dos Estados Unidos ao Brasil.
O encontro aconteceu no Palácio Guanabara e foi coordenado pelo governador Cláudio Castro com a participação das Secretarias de Estado que compõem o GT, do líder do governo na Alerj, deputado Rodrigo Amorim, do secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione; da secretária de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi; entre outros, e de entidades representativas do setor produtivo, além da ACRJ, a Firjan, representada pelo presidente Luiz Césio Caetano, e a Fecomércio, representada pelo presidente Antonio Florencio Queiroz .
Durante a reunião, ficou definido que o grupo se reunirá ao longo dos próximos dias e em 10 dias vai definir a posição oficial do Estado do Rio em relação ao tema, com sugestões que atenuem os impactos do chamado “tarifaço”. Instituído por decreto publicado no Diário Oficial no dia 16/7, o GT é presidido pela Secretaria da Casa Civil e composto pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Energia e Economia do Mar; do Gabinete do Governador; Planejamento e Gestão; e Fazenda.
“Nosso compromisso é construir uma defesa sólida, tanto técnica quanto política, dos interesses do Estado do Rio de Janeiro. O Grupo de Trabalho reunirá representantes de diversos setores produtivos, sem viés ideológico e com alto grau de tecnicidade, para avaliar de forma pragmática os impactos da nova tarifa. Nosso objetivo é demonstrar com clareza os prejuízos que essa medida pode causar à economia fluminense e, consequentemente, à nossa população”, declarou o governador Cláudio Castro.

Foto: Ernesto Carriço
O presidente da ACRJ, Josier Vilar, ponderou que “embora o setor de serviços tenha pouca relevância nas exportações para os Estados Unidos, é muito importante que possamos construir de imediato uma base de dados e informações sobre toda a cadeia produtiva do RJ, para que possamos identificar os reais impactos sobre ela”.
Para isso, disse Josier Vilar, “é importante que a Jucerja e nossas instituições empresariais possam trabalhar no modelo de economia colaborativa na construção dessa base de dados para que no futuro próximo possamos responder com mais precisão sobre o papel da indústria fabril e de serviços na cadeia global de suprimentos.”

Foto Luciano Silva
O Rio de Janeiro é o segundo maior estado exportador para os EUA, especialmente petróleo refinado e semimanufaturados de ferro e aço. Somente em 2024, foram US$ 7,4 bilhões (de dólares) em produtos vendidos para aquele país. E, no primeiro semestre de 2025, foram US$ 3,2 bilhões.

Foto Ernesto Carriço
Fonte: Ascom Governo do Estado