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Oito queijos artesanais de duas queijarias do Rio, apoiadas pelo Instituto Bazzar, tiveram o Selo Arte aprovado

O Instituto Bazzar, dirigido pela vice-presidente da ACRJ, Cristiana Beltrão, ajudou com uma ampla pesquisa histórica que validou a importância da cultura queijeira na região de Valença, além de fazer a ponte dos aspirantes ao selo com outros produtores, que ajudaram a abreviar o processo.

E o que é o Selo Arte?

É um certificado que assegura que o produto de origem animal tenha sido elaborado de forma artesanal, com receita e processo que possuem características tradicionais, regionais ou culturais. E, também, que o produto tem propriedades únicas e inerentes ao “fazer artesanal” próprio de determinada região, tradição ou cultura.

A partir de hoje, tanto a queijaria Du Vale, como a Capril do Lago, pequenos produtores de Valença, poderão comercializar seus produtos em todo o Brasil. Da Capril do Lago temos o Sapucaia do Lago, o Caprinus do Lago, o Cabra Negra ou o Cabra Branca.

Fabricio Vieira, proprietário da Capril do Lago, com Cristiana Beltrão

Já a Du Vale, poderá vender seu doce de leite, que alcançou o título de Melhor Doce de Leite no 3º Mundial do Queijo do Brasil, em 2024, além de seus queijos maturados Serenata, Vale do Café e Pérola.

Rodrigo do Vale, quinta geração de queijeiros de Valença, com seu doce de leite,
1º lugar no Mundial du Fromage 2023, em Paris

“Foi uma luta de nove meses da qual muito nos orgulhamos, que permite que o melhor do Rio de Janeiro seja comercializado, agora, em todo o país. Conseguimos o impossível de hoje. Que venha o de amanhã!”, comemorou Cristiana.

Fotos: Divulgação/Instituto Bazzar