A primeira reunião do ano do Conselho Empresarial de Desenvolvimento do Mercado de Capitais da ACRJ (Codemec), realizada nesta 4ª feira (15/1), contou com a participação de Paulo Henrique Praes, especialista na área financeira e de investimento, sócio-diretor da consultoria globalRI. Ele falou aos conselheiros neste primeiro encontro do ano, realizado nesta 4ª feira (15/Jan), sobre IPOs (ofertas públicas).
Neste primeiro encontro, a pauta dos conselheiros contou com o debate sobre oferta de IPOs, Nova Bolsa do Rio, realização de seminário e indicação de potenciais corretoras e companhias, entre outros assuntos.
Na abertura da reunião, o presidente do Conselho, Luiz Guilherme Dias, reforçou o propósito do grupo de contribuir para o mercado de capitais do Rio de Janeiro a se desenvolver. “O Rio hoje conta apenas duas corretoras em operação, mas tem um grande potencial. Mas não podemos viver de potencial e sim de resultado, então há muito o que fazer”, ressaltou. Ele destacou o fato da nova bolsa do Rio começar a operar com dinheiro, tecnologia e pessoal especializado, que, de acordo com ele, vai agregar muita qualidade aos serviços prestados.
Ele falou sobre a realização do seminário “Mercado de Capitais: motor de desenvolvimento social e econômico”, em abril. O evento vai reunir renomados profissionais do mercado de capitais brasileiro e promover uma troca de experiências e a geração de oportunidades e a programação será divulgada em breve.
Os conselheiros ainda debateram sobre a criação de um Grupo de Trabalho para indicação de potenciais companhias e corretoras para a Nova Bolsa de Valores do Rio e o desenvolvimento de uma proposta para a formação de um Fundo de Empresas com potencial para IPO, a ser submetido à Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) / CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
O convidado Paulo Henrique Praes fez uma apresentação baseada no recente artigo que publicou “Uma reflexão sobre a escassez de IPOs”, onde fez uma análise sobre o mercado de capital brasileiro, especificamente sobre as ofertas públicas iniciais (IPOs) no Brasil.
“O mercado de capitais brasileiro tem enfrentado um período de notável estagnação em IPOs. O último IPO foi realizado em setembro de 2021, há mais de três anos. Desde então, as janelas de abertura de capital fecharam. Apesar de uma vez ou outra saírem notícias otimistas sobre o número de empresas na fila de IPO ou do potencial de crescimento de ofertas, nesse período de “seca” tivemos o anúncio do fechamento de capital de cerca de 10 empresas e cancelamento de registro de companhia aberta de outras 20 companhias (potenciais IPOs)”, disse. O artigo na íntegra está disponível aqui .
