Conselhos Empresariais
Gabriel Kropsch defendeu o uso do biometano no transporte público

Jornada G20: ACRJ participa do debate sobre desafios para as grandes metropóles

O presidente do Conselho Empresarial de Energia e Transição Energética, Gabriel Kropsch, representou a ACRJ no painel Cidades Inteligentes e Sustentáveis – Estratégias para um Futuro Urbano Resiliente, nesta 2ª feira (4/11), na Jornada G20 do Fórum da Alerj 2024. Com um propósito ambicioso, o evento buscou elaborar propostas que serão encaminhadas à cúpula do G20, abordando questões urgentes como o combate à fome, miséria e desigualdade, e promovendo o Desenvolvimento Sustentável e a Governança Global.

Em sua palestra, Gabriel Kropsch destacou três dos grandes desafios das metrópoles atuais, que exigem soluções inovadoras e integradas:

🌍 Poluição – A descarbonização é um imperativo. A transição energética não é apenas uma tendência; é uma necessidade para mitigar os impactos da poluição urbana.

🚍 Mobilidade – Segurança, confiabilidade e custo são aspectos fundamentais para um transporte público eficiente, que atenda às necessidades da população sem comprometer o orçamento e a qualidade de vida.

🌱 Saneamento – A gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU) e o tratamento de esgoto são essenciais para combater o passivo ambiental que cresce diariamente em nossas cidades.

Ele apresentou uma solução que ataca simultaneamente esses três desafios: o uso do biometano no transporte público. “Mais do que uma alternativa sustentável, o biometano é tecnologicamente viável e economicamente competitivo. A tecnologia para sua produção, uso em veículos e infraestrutura já está disponível, e essa opção é, inclusive, mais econômica que o diesel. Com isso, temos uma oportunidade de reduzir custos operacionais e emissões de gases de efeito estufa, ao mesmo tempo em que aproveitamos resíduos orgânicos para gerar energia limpa”, disse.

Segundo ele, a adoção do biometano representa uma enorme oportunidade para os centros urbanos que buscam resiliência e sustentabilidade. “É uma estratégia que reforça nosso compromisso com uma transição energética justa, alavancando recursos locais e impulsionando a economia circular. É hora de avançarmos para um transporte público que seja parte da solução e não do problema. O biometano oferece essa possibilidade e se alinha perfeitamente com as metas globais de desenvolvimento sustentável”, concluiu.