O presidente da ACRJ, Josier Vilar, a abriu a reunião do Conselho Empresarial de Assuntos Jurídicos, dia 12 de setembro, que contou com a presença da vice-presidente da OAB/RJ, Ana Tereza Basílio. Participaram do encontro o presidente do Conselho, Fábio Azevedo, e o vice, Rodrigo Verdini, além do conselheiro Laudelino Mendes e do advogado Lucas Laupman.
Foram discutidos temas como a união das entidades de classe, o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro, a estabilidade jurídica, a segurança pública, o esvaziamento econômico do estado do Rio de Janeiro, o déficit de servidores do Judiciário, que cujo resultado, disse, é amorosidade processual no Estado, entre outros.
Em sua fala, ela destacou o papel da OAB no fortalecimento das relações entre advocacia e o mercado empresarial e abordou o esvaziamento econômico do Estado. “Não somente os empresários, mas todos sofremos, de uma forma ou de outra, com este esvaziamento do nosso estado. O Rio era a sede das principais corretoras de valores do Brasil. Os grandes bancos também estavam aqui. E o mercado financeiro tinha o Rio como uma grande potência”, disse.
E acrescentou que muitas empresas de grande porte tinham a sua sede no Rio, mas nas últimas décadas, muitas delas se deslocaram para São Paulo. “Esse é um fato que prejudica todas as atividades econômicas do nosso Estado e a advocacia, sobretudo, é uma delas”, disse.
Josier Vilar lembrou que o problema da segurança pública é um dos mais preocupantes não somente para os negócios, mas para o turismo. “É preciso resolver isso, porque o Rio é a porta de entrada do turismo, seja de negócio ou de turismo de lazer. Toda a sociedade civil organizada, através das instituições, precisa estar junta nas suas representações setoriais para enfrentar esta questão”, ressaltou.
Ana Basílio concordou com o presidente acrescentando que “a Associação Comercial tem dado um grande exemplo dessa iniciativa. E eu diria que, de uma maneira geral, nós temos milhares de problemas no Rio de Janeiro, mas dois que saltam aos olhos pela relevância e impacto na atividade econômica, são, primeiro a questão da segurança pública e segundo é a segurança jurídica”, destacou. De acordo com ela, esses dois elementos são fundamentais para atrair investimentos para o Estado.