O empresário Sandro Schuback, ex-presidente do Conselho Empresarial de Jovens, há 27 anos, participou da reunião do Conselho, dia 23 de maio, e falou sobre a importância do associativismo e como a participação na ACRJ influenciou sua trajetória. Hoje, Schuback é sócio diretor na Essen Energia Solar e organizador da feira de arquitetura e decoração Morar Mais.
Ele contou que sua entrada na Associação Comercial se deu através da então rede de amigos e jovens empresários que gostariam de ter um grupo representativo deles e a partir daí passou a integrar o Conselho de Políticas Econômicas. Naquela ocasião, ele atuava no setor de concessionárias de veículos, no negócio da família, e contribuía com o conselho trazendo informações e dados deste segmento. “Este período foi muito importante para minha formação porque convivi com grandes empresários e quando somos jovens buscamos referências e queremos absorver toda informação possível para o nosso HD. E este período me ajudou a tomar várias decisões profissionais no futuro”, disse. Ele contou, inclusive, que o Conselho de Jovens criado pela Firjan, foi inspirado no Conselho da ACRJ.
Quando assumiu a presidência do Conselho de Jovens, no final dos anos 1990, foram organizados muito encontros com diversos jovens políticos da época. Ele acredita que o Conselho teve uma atuação muito importante não só para os jovens que o integravam, principalmente pelo network que proporcionava e a possibilidade de fazer negócios, como também junto aos demais conselhos da ACRJ.
Mesmo agora, com as redes sociais “facilitando muito as relações, até mesmo comercialmente falando, nada substitui o olho no olho. Acho que o associativismo está no DNA de cada um. Mas acredito que é onde encontramos as referências”, acredita.
Ele ressaltou que se pudesse voltar no tempo aproximaria mais o Conselho de Jovens da sua época com as universidades. “Acho que eu estimularia as parcerias com as universidades, para atrair os jovens para o Conselho após se formarem. Acho que aqui é ponte importante porque promove uma aproximação com o mercado para quem é recém-formado. É algo que acontece muito em outros países”, disse, completando que também é uma forma de facilitar a entrada do jovem ao mundo do associativismo.
O presidente do Conselho, Pedro Rafael, informou que, de fato, não há uma parceria formalizada com as universidades, mas há uma aproximação com algumas delas para atrair os jovens para o Conselho. “O que tem funcionado de forma bastante positiva”, completou.