O Conselho Empresarial do Parque da Orla da ACRJ realizou sua primeira reunião de trabalho nesta 3 feira (9/4), após a posse em março. O presidente do Conselho, João Marcello Barreto, e o vice, Leonardo Maciel, coordenaram o encontro que contou com a participação da subsecretária de Assuntos Institucionais da SEOP (Secretaria Municipal de Ordem Pública), Beatrice Charpentier.
Os conselheiros fizeram várias sugestões para melhorar a operação de quiosques, barracas e atividades esportivas na Orla do Rio. Algumas delas foram recorrentes, como as questões de melhoria da segurança para quem frequenta e trabalha na Orla e da abordagem da fiscalização da SEOP. “O Parque da Orla é a maior área de lazer da cidade e o espaço mais democrático da cidade. A população é a dona daquele espaço. A Segurança é prioridade, assim como o combate ao comércio ambulante irregular”, disse João Marcello, enumerando apenas duas questões que afetam os negócios na Orla.
Outros problemas apontados pelos conselheiros se referem ao ordenamento público nas praias, à legalização de barraqueiros, ao aumento de controle de ações ilegais, como roubos e furtos e venda de material sem procedência. Além disso, operadores da Barra destacaram a falta de conservação de algumas áreas com vegetação, que tem atraído moradores de rua e pessoas que praticam pequenos furtos, afetando a frequência no local. Também foi sugerida uma ronda com ação mais ostensiva em toda a Orla, inibindo e prevenindo diversos casos de violência.
Os operadores da área esportiva também pediram a atenção da SEOP para os problemas causados após os grandes eventos realizados na praia. Segundo eles, nessas ocasiões são encontrados diversos materiais na areia, como pregos, parafusos, restos de ferro e madeira, entre outros itens, que já causaram acidente aos esportistas.
Os conselheiros ainda mencionaram a importância de uma melhor comunicação e divulgação de regras de conduta para os frequentadores das praias, sejam moradores ou turistas. Segundo eles, ainda há muitas questões a serem resolvidas por falta de uma maior conscientização da população. Como exemplo foi citado o recolhimento do lixo gerado durante a permanência na praia para destinação correta por parte dos usuários.
A subsecretária ouviu todas as sugestões e ponderações feitas pelos conselheiros. E garantiu que todas serão encaminhadas ao secretário Brenno Carnevale para providências.
João Marcello finalizou ressaltando que quem atua de forma ilegal ou irregular “não pode trabalhar na praia e afrontar quem paga seus impostos, como vem acontecendo frequentemente”. Ao final da reunião, os presidentes da ACRJ, Josier Vilar e do Conselho Superior, Ruy Barreto Filho, participaram da diplomação dos conselheiros que não receberam seu diploma no evento de instalação do Conselho.
