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Questões ambientais, sociais e de diversidade de gênero foram debatidas pelo Conselho de Governança da ACRJ

O Conselho Empresarial de Governança, Compliance e Diversidade tratou, em sua reunião mensal realizada dia 8 de julho, a Agenda ESG: Futuro Global. O presidente do Conselho, Humberto Mota Filho, abriu o encontro abordando a questão das responsabilidades social e ambiental das instituições financeiras, seu tema na publicação ESG: O Cisne Verde e o Capitalismo de Stakeholder, apresentada durante a reunião.

Humberto Filho destacou os princípios da governança corporativa e do investimento responsável, como a importância do Relato Integrado para os mercados financeiro e de capitais. “O Relato Integrado é uma ferramenta fundamental para esse setor da economia, que reúne uma maior e mais qualificada integração de informações entre investidores e o mercado e pode favorecer a incorporação dos temas da agenda ESG”, explicou.

A senior manager Risk Advisory da KPMG, Juliana Nascimento, coordenadora da publicação, falou sobre o seu capítulo A Jornada ESG. Nele, ela aborda a nova jornada da globalização pela transformação do capitalismo regenerativo e de stakeholder no mundo dos negócios, com destaque para o desenvolvimento sustentável e as mudanças climáticas, a criação de valor e premissa de mercado, liderança e os avanços da governança corporativa, entre outros.

As diretrizes ESG, sob o contexto da atual mudança do clima, foram apresentadas pelo consultor Kauê Nascimento, que participou do capítulo sobre Mudanças Climáticas. Ele apresentou a origem do ESG e a influência crescente da atual crise envolvendo o clima nos governos e no mercado financeiro mundial, entre outros temas.

A cofundadora do Compliance Women Committe, Anne Caroline Prudêncio, foi uma das autoras do capítulo sobre o papel dos comitês de diversidade e associações de profissionais mulheres como forma de incentivar e aumentar o número de lideranças femininas nas corporações. De acordo com ela, é importante falar sobre o papel da mulher como protagonista nos negócios e empreendedora, e como consegue conciliar as responsabilidades de mãe, mulher e profissional. “Muitas mulheres ainda perdem oportunidades nas organizações ou ganham menos que os homens na mesma função. Essa cultura precisa mudar. Queremos agregar e não competir com os homens”, afirmou.

Gemau Halla, autor do capítulo ESG: perspectiva e responsabilidades da auditoria interna, falou sobre benefícios de uma auditoria interna e como deve se comportar frente aos desafios nas esferas ambiental, social e de governança, o contexto atual do ESG, entre outras questões relacionadas ao tema.

A reunião na íntegra está disponível aqui