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Compliance e tecnologia: uma agenda positiva

Este foi o tema do debate promovido pelo Conselho Empresarial de Governança, Compliance e Diversidade da ACRJ, realizado dia 6 de maio, de forma virtual. Várias soluções foram apresentadas pelos três convidados para ajudar na tomada de decisão e facilitar o dia a dia das empresas.

Roger Miura, gerente de PLD (Prevenção à Lavagem de Dinheiro) e analista do C6 Bank, falou sobre os desafios dos bancos digitais, cuja procura aumentou durante a pandemia por conta do impedimento das pessoas de acessarem as agências dos bancos de forma presencial. “A pandemia acelerou um processo que talvez demorasse um pouco mais de tempo”, disse. Segundo ele, uma plataforma digital, no caso dele o banco, é mais do que uma interface web, “é transformar dados em informação, que nada mais é do que o dado lapidado que agrega valor e ajuda na tomada de decisão”, explicou. Segundo ele, ter um programa de compliance é fundamental para garantir a transparência necessária no relacionamento com o cliente, além de usar a tecnologia para proteger e garantir a segurança de todas as transações.

Ele também explicou sobre a atuação da área de PLD do banco. “Não somos a Polícia Federal, nós reportamos os casos suspeitos ao Coaf, que encaminha ao Ministério Público. A partir daí são geradas as operações da Polícia Federal em relação à lavagem de dinheiro”, acrescentou.

A tecnologia oferecida pela UpLexis, startup que disponibiliza uma plataforma para empresas de todos os segmentos para agilizar a coleta de informações sobre pessoas físicas e jurídicas, foi o tema da apresentação do chief Sales Officer (CSO, Juliano Guimarães Santos. De acordo com ele, a companhia iniciou suas operações com o setor bancário, mas hoje atende empresas do Brasil e do exterior em qualquer área. “A partir de um clique oferecemos uma diligência estruturada de forma ágil e fácil com a geração de dossiês de pessoas, empresas e grupos econômicos, sempre respeitando a questões da LGPD”, explicou.

Juliano disse que a empresa não armazena os dados, eles são operadores, utilizando a tecnologia para otimizar o tempo das pessoas e ajudar a agilizar os processos das empresas. Ele listou algumas das vantagens no uso do sistema, entre elas, segurança, controle, padronização e velocidade da informação.

O último convidado, Rafael Pacheco, do Ouvidor Digital, uma companhia de tecnologia que atua na área de compliance, apresentou as características da plataforma que oferece o serviço de canal de denúncias para as empresas, fazendo a ligação delas com seus públicos de interesse. “Fazemos a ponte, conectando a governança de uma empresa com seu público. Contribuímos para reduzir perdas e melhorar o clima organizacional das companhias”, ressaltou. Rafael revelou que condutas antiéticas podem gerar danos irreparáveis para as empresas e seus colaboradores. “Uma pesquisa mostrou que 5% do faturamento das empresas é perdido por desvios financeiros todos os anos”, apontou.

O presidente do Conselho, Humberto Filho, destacou que as apresentações mostraram que “a tecnologia não é algo distante do compliance, muito pelo contrário, pode contribuir para melhorar a qualidade da interação das relações no âmbito do serviço público e da iniciativa privada e a vida do cidadão de forma geral”.

O debate na íntegra está disponível no Canal ACRJ Divulga no YouTube. Acesse aqui