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DIA INTERNACIONAL DA ÉTICA

DIA INTERNACIONAL DA ÉTICA

Por Aroldo Araújo (*)

Artigo em comemoração ao Dia Internacional da Ética (23 de fevereiro)

Em tempos de pandemia, onde o mundo busca desesperadamente se livrar de uma doença que vem ceifando vidas, convivemos passivamente, incluindo o Brasil, quando nos defrontamos diariamente com notícias de escândalos de corrupção desenfreada. Uma vacina tão pouco testada e que poderia salvar tantas vidas que se perdem diuturnamente com uma praga tão devastadora, e muito mais longeva do que a Covid 19.

Essa milagrosa vacina, que prescinde de aprovação de Agências Reguladoras, chama-se ÉTICA.

Desde 1986 um grupo de brasileiros, denominados Amigos da Ética, comandados por mim, que tem por objetivo repensar a ÉTICA no Brasil, lançam a campanha “ÉTICA – Um princípio que não pode ter fim”.

Quando se aproxima o dia 23 de fevereiro, data em que se comemora o Dia Internacional da Ética, conclamamos a população brasileira e mundial que se inoculem com a vacina dos conceitos éticos, criando os anticorpos que gradativamente irão combater o vírus da corrupção, e consequentemente o descaso com bem comum.

No texto a seguir transcrito, de autoria do Amigo da Ética, Antônio Joaquim Coelho da Cunha, é descrita a trajetória e o surgimento do Dia internacional da Ética.

Como surgiu o Dia Internacional da Ética?

Os pesquisadores das gerações futuras terão a curiosidade de saber como surgiu o Dia Internacional da Ética. E muitos serão os indicadores que passarão por diversas organizações. Do Brasil e até de fora do Brasil, como o Centro Internacional da Ética CIME, nos Estados Unidos, que indica o dia 19 do mês de setembro como o dia ideal para a comemoração, alegando como objetivo de o evento anual mobilizar os profissionais da mídia, especialistas em tecnologia da informação, blogueiros, estudantes e cidadãos interessados para discutir dilemas éticos localmente.

No Brasil, tudo começou em 1986 pela iniciativa do publicitário associado do Rotary Club Rio de Janeiro, chamado Aroldo Araújo, com a criação: “Ética. Um princípio que não pode ter fim”, com a adesão imediata dos demais clubes do Distrito 4570, quiçá dos 38 Distritos rotários do Brasil. E o movimento foi crescendo e criando adeptos em torno da ideia. E todos, em seus papeis de correspondências, boletins, relatórios, passaram a fazer menção: Ética. Um Princípio que não pode ter fim.

No Rotary Club Rio de Janeiro, em 2004, sob a presidência de Ivo Bosch Vieira e tendo os companheiros Guilhermino da Silva Cunha e Paulo César Tinoco como presidentes, respectivamente, das Comissões: “Permanente de Serviços Profissionais” e “Ética e Cidadania”, foi publicado o livro com os principais Códigos de Ética. A publicação criou destaque para os códigos das seguintes profissões: Administrador, Advogado, Agente de Viagens, Antropólogo, Arqueólogo, Assistente Social, Bibliotecário, Biólogo, Contabilista, Dentista, Enfermeiro, Engenheiro, Arquiteto, Agrônomo, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Jornalista, Médico, Museólogo, Músico, Nutricionista, Parlamentar, Profissional de Propaganda, Psicólogo, Químico, Relações Públicas, Religiosos (Pastores e Ministros Evangélicos, Padres e Bispos, Rabinos e Líderes Religiosos), Representante Comercial, Servidor Público, Sociólogo, Veterinário, Zootécnico.

A partir de 2010 surgiu a adesão da Mitra Diocesana e da Associação Comercial, em parceria com os clubes de Rotary – Distrito 4570. O presidente da ACRJ na ocasião, Antenor Barros Leal, outro rotariano filiado ao Rotary Club Copacabana, sensibilizado pelo trabalho de seu conterrâneo cearense, Aroldo Araújo, depois de marcantes eventos na ACRJ, entregou ao diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento na América Latina e Caribe (PNUD), Heraldo Muñoz, proposta de criação do Dia Internacional da Ética. 

Durante a reunião, em Nova York, o companheiro Antenor Barros Leal afirmou que a iniciativa seria útil para o avanço das transações comerciais internacionais e a cooperação com a ONU será importante para o desenvolvimento dos negócios. O encontro foi notícia na Rádio e no Portal da ONU. A Campanha teve novo lançamento, no dia 18 de setembro de 2013, durante almoço promovido pelo Rotary Club RJ, na sede da ACRJ.

Vale o destaque para a exposição de motivos sugerida à ONU pela ACRJ fundamentando a criação do Dia Internacional da Ética: a Associação Comercial do Rio de Janeiro lidera, ao lado do Rotary Club Rio de Janeiro, a campanha “Ética: um princípio que não pode ter fim”. Criada pelo benemérito da ACRJ, o publicitário rotariano Aroldo Araújo, mesmo criador do bem sucedido movimento que elegeu o monumento do Cristo Redentor do Corcovado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, a campanha foi lançada no dia 18 de setembro de 2013, durante almoço promovido pelo Rotary Club RJ, na sede da ACRJ.

(*)Benemérito da ACRJ