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Cafezinho virtual no ambiente de trabalho

inovação
Man in blue shirt using laptop for work, typing on keyboard. Indoor portrait of male hands on computer and cup of coffee on table.

Algumas empresas estão inovando e tentam transformar o ambiente de trabalho remoto em espaços virtuais mais leves. Durante a pandemia, a maioria deixou de lado o convívio informal, que era a hora do cafezinho ou do almoço, por exemplo, e que gerava empatia. A análise foi feita pelo consultor de RH, Eduardo Marques, durante reunião virtual do Conselho Empresarial de Inovação, Comunicação e Tecnologia da ACRJ, realizada dia 20/10.

Para o consultor, “o líder hoje está dentro da casa dos colaboradores, sabendo da rotina deles”. “Estamos inseridos em um ambiente que normalmente não estaríamos. Ter um espaço para poder ampliar esse contato, essa conexão com o colaborador e para que a equipe faça uma descompressão é primordial. Uma prática que alguns líderes estão fazendo, que é o cafezinho virtual ou o chopp virtual. Somos seres humanos. Essa relação é a mais importante e precisa ser preservada”, afirmou.

Eduardo Marques ressaltou que o ambiente organizacional, nesse cenário digital, ainda não tem uma liderança inovadora, com engajamento e pertencimento. Segundo ele, a maior interação se dá por meio da tecnologia, com o mesmo trabalho, pessoas, líderes. Por outro lado, os gestores também encontram dificuldades nessa pandemia. “O que eu mais ouço é que nas reuniões de trabalho os vídeos dos colaboradores ficam fechados”, informou, caracterizando um outro distanciamento. As maiores dificuldades no trabalho remoto dizem respeito ao foco e a motivação.

Em uma visão futura, o consultor de RH acredita que cada vez mais os colaboradores se tornarão microempreendedores, as empresas que terão melhores resultados serão aquelas que não desligaram funcionários e o caminho para muitos trabalhadores estará no empreendedorismo.

O presidente do Conselho, Alberto Blois, avaliou as relações de trabalho e o emprego da tecnologia. “Tudo isso é muito importante. A camada tecnológica não muda as relações. Ela está aí para ajudar, mas as relações necessitam estar conectadas”, ressaltou Blois.