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Equilíbrio econômico e segurança são os principais desafios para Eduardo Paes

Em auditório lotado e com calorosas palmas, o candidato ao Governo do Rio pelo Democratas, Eduardo Paes, fez palestra nesta terça-feira, dia 4 de setembro, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), na série ‘Rio em Debate’. Paes enumerou que os principais desafios para quem assumir o comando do Palácio Guanabara: a organização do sistema de segurança pública e a intervenção nas contas do estado. Na ocasião, a presidente da entidade, Angela Costa, entregou a Agenda Positiva com as contribuições dos Conselhos Empresariais da ACRJ em várias áreas, pedindo atenção especial ao item sobre ambiente de negócios. 

O ex-prefeito queixou-se dos constantes ataques recebidos na atual campanha política. “Tenho feito o esforço de olhar para o futuro, apesar de os meus adversários só se lembrarem do meu passado. E nada no meu passado me envergonha, diga-se de passagem”, afirmou. 

Questionado sobre a possível privatização da Cedae, Paes disse que a prioridade é mantê-la pública. “Vou fazer concessões de saneamento, como fiz na Zona Oeste do Rio, onde tínhamos 5% do esgoto tratado e saímos com quase 50%. É inaceitável que nessa agenda do século XIX tenha zero por cento de esgoto tratado na Baixada Fluminense. Nossa ideia é modelar uma PPP (parceria público-privada) para regiões mais complexas como a Baixada e São Gonçalo e avançar nisso”, afirmou. O candidato destacou experiências positivas nos seus anos à frente da prefeitura. “A maior PPP do Brasil foi o Porto Maravilha, a segunda foi o Parque Olímpico e a terceira o VLT. Até o Zoológico eu privatizei. Imagina o Crivella não precisar ficar cuidando para que o pescoço da girafa não quebre e a carne do leão não falte? É uma benção!”, descontraiu o candidato do DEM. 

Sobre segurança, Paes foi categórico ao afirmar que é favorável à manutenção da Intervenção Federal no Rio. “Vamos solicitar ao próximo presidente da República a permanência das Forças Armadas nos auxiliando no papel da segurança pública”, arrancando muitos aplausos da plateia. “Se nos comparamos a São Paulo, que tem o mesmo código penal, as mesmas desigualdades sociais e os mesmos índices de pobreza, e lá se mata quatro vezes menos pessoas do que no Rio, constatamos que alguma coisa está errada”, apontou. “Temos que entender a crise como oportunidade. Nosso estado tem jeito! Somos a segunda economia do país. Temos um povo que produz, que é capaz. Mas é preciso mudanças, uma nova leitura política, gestão moderna com planos estratégicos”, finalizou. 

Textual Comunicação
Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)