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ACRJ reúne diferentes setores da sociedade para discutir estruturação e consolidação de esportes eletrônicos

A Associação Comercial do Rio de Janeiro recebeu nesta quinta-feira, 16 de agosto, o deputado federal Leonardo Picciani (MDB), o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Eletrônico Daniel Cossi, o gerente de Novos Negócios de Esportes da Rede Globo Gustavo Freudenfeld, a diretora de Novos Projetos do Rock in Rio Roberta Coelho, e o atleta e sócio do time SG eSports Guilherme Mamão para debate no painel “Esportes eletrônicos: estruturação, consolidação e oportunidades de uma nova era”. A proposta do evento foi promover uma discussão plural, pensar na estruturação do modelo de negócio, nas necessidades de regulamentação e entender experiências bem sucedidas.

Para Picciani, que já foi ministro do Esporte, é imprescindível dar o pontapé inicial para o processo de certificação da Confederação Brasileira de Desportes Eletrônicos (CBDeL). “O que mais nos fez entender a necessidade da certificação e da regulamentação da atividade foi o grande número de adeptos à modalidade, a vasta capilaridade em diferentes classes sociais e faixas etárias, além do interesse do público”, ressaltou o político. Picciani ainda explicou que deixou uma proposta de criação de conselho interministerial para falar da geração de oportunidades, inovação, empregos, esportes.

Daniel Cossi esclareceu que a CBDeL é focada no atleta e falou muito sobre regulamentação e transparência da entidade. “Para que isso seja possível, é preciso dar base e segurança, fazendo com que se entenda a diferença entre esporte eletrônico e jogo eletrônico. É preciso investir em bases, leis de incentivo, regulamentações como qualquer outra confederação esportiva”, avaliou. Guilherme Mamão concorda que é preciso encarar o assunto com seriedade.  “Temos um atleta que saiu de faculdade para investir no esporte eletrônico e ele é hoje o nosso melhor profissional. Sabe das responsabilidades que tem, dorme cedo, faz academia. Quem dera todo mundo fosse assim”, brinca.

Gustavo Freudenfeld fez uma análise do cenário atual. “As competições de jogos eletrônicos já acontecem há bastante tempo. Hoje em dia, temos transmissão ao vivo de eventos, uma editoria no site do SporTV e levamos esse assunto via Rede Globo para o grande público”, explica. “Ainda falta de entendimento do grande público em relação a esse mundo. Não há um modelo de negócio consolidado. As pessoas estão tateando e tentando entender, sejam elas atletas, patrocinadores ou mídia”, completa.

Já Roberta Coelho trouxe curiosidades do Rock in Rio, que tem como proposta gerar experiências por meio de todos os conteúdos que envolvem o festival. “Na última edição, testamos arenas com games e nos surpreendemos. Foi um sucesso, 361 mil pessoas passaram pelas catracas das arenas desse conteúdo”, esclareceu. “Game hoje não é só o eSports e o Brasil é um país superconectado. É um mercado potencial e temos possibilidade de crescer muito. Esse ano faremos o GameXP, grandes batalhas de games com a maior tela de game do mundo, mas as grandes marcas ainda estão receosas de como entrar nessa realidade paralela”, ponderou. 

Participaram do evento Lars Grael, presidente do Conselho de Esportes da ACRJ, e Fabiana Bentes, vice-presidente do Conselho e CEO da ONG Sou do Esporte, que mediou o painel. 

Textual Comunicação
Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)
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