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Bolsonaro fala sobre flexibilização das leis trabalhistas na ACRJ

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) recebeu para almoço nesta segunda-feira, dia 21, o pré-candidato do PSL à Presidência da República, deputado federal Jair Bolsonaro. Com discurso polêmico, o político falou sobre segurança, intervenção federal no Rio e flexibilização das leis trabalhistas. “Aos poucos a população vai entendendo que é melhor menos direitos e emprego do que todos os direitos e desemprego”, comentou. Bolsonaro afirmou ainda que pretende estimular o crescimento da economia por meio das privatizações.

O tom de forte crítica permeou a fala do político, que categorizou como marginais grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). “A propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo! ”, bradou, captando a atenção dos cerca de 300 convidados que lotaram o salão. Bolsonaro abordou também a intervenção federal na segurança do Rio, lembrando que votou favorável e prometeu que, se eleito, fará uma ação “bem-feita”. “Antes a intervenção do que nada. Se eu chegar lá, no entanto, a intervenção vai ser feita para valer, com planejamento”, completou. 

Outra crítica foi direcionada ao desempenho da ex-presidente na economia. “Quando eu disse que não entendia de economia, foi por humildade. Quem entende de economia é Dilma Rousseff, formada em economia. E olha a desgraça que deixou o País”, alfinetou. O deputado federal citou várias vezes seu assessor Paulo Guedes quando se referia a propostas econômicas, demonstrando-se pouco à vontade para discutir em profundidade estas questões e declarando que esta responsabilidade ficará a cargo do economista. 

O deputado federal ressaltou que seus concorrentes já teriam loteado o governo caso contassem com 20% das intenções de voto, como ele. “Muitos jornalistas me perguntam como eu teria governabilidade, mas o que temos hoje é uma assaltabilidade”, ironizou. Bolsonaro comentou sobre a descoberta de documentos da CIA que revelam que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) sabia e autorizou a execução de opositores durante a ditadura, com base na Comissão Nacional da Verdade. “A Comissão Nacional da Verdade não tem nenhum historiador, só tem terrorista”, disparou.  

Textual Comunicação
Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)
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