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General Braga Netto fala sobre a intervenção federal na sede da ACRJ

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) recebeu na manhã desta quarta-feira, dia 28, o general Walter Souza Braga Netto, atual Comandante Militar do Leste e Interventor Federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro. O militar falou sobre a Intervenção Federal na área de segurança pública do Rio de Janeiro e tocou em pontos importantes para o empresariado, como o roubo de cargas. “Temos procurado integrar nossas ações com a Polícia Rodoviária Federal, traçando os principais pontos como a Avenida Brasil, a BR 040 e a RJ 101. Nossa intenção é que reduzir drasticamente esses números, mas extinguir é impossível”, informou. 

Questionado sobre o prazo de duração da intervenção, até 31 dezembro, o general foi categórico: “Suficiente não é e não sei se vai durar até lá. Estamos focando nas ações emergenciais e estruturantes. Nosso trabalho é para que a PM tenha atuação militar e que a Polícia Civil faça investigação. Queremos padrão ‘CSI’. O que eu posso prometer é trabalho”, afirmou. 

Questionado sobre um possível déficit financeiro de R$ 3, 1 bilhões da Segurança do Rio, Braga Netto foi categórico. “Esse número não é real. Eu tenho recursos estaduais e federais. O Estado tinha um passivo de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 1 bi de salários atrasados e R$ 600 milhões de custeio e investimentos. O governador se comprometeu a colocar em dia todos os pagamentos atrasados da segurança pública, até o próximo dia 15. A confusão foi que somaram R$ 1,6 bilhão do passivo com o R$ 1,2 bilhão da verba liberada pelo Governo Federal, que vem para complementar”, finalizou.

Textual Comunicação
Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)