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Wilson Witzel foca na questão da segurança pública em palestra na ACRJ

O candidato ao Governo do Rio pelo Partido Social Cristão, Wilson Witzel, fez palestra nesta sexta-feira, dia 21 de setembro, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), na série ‘Rio em Debate’. Witzel enumerou alguns dos principais desafios para quem chegar ao cargo de governador, num discurso que passou pelos temas intervenção econômica nas contas do Rio, educação e segurança. Na ocasião, a presidente da entidade, Angela Costa, entregou a Agenda Positiva com as contribuições dos Conselhos Empresariais da ACRJ em várias áreas, pedindo atenção especial ao item sobre ambiente de negócios.

Sobre a educação, o ex-juiz federal afirmou que é preciso trazer a família para perto, a discussão de crenças para dentro das salas de aula e incluir medidas no programa como a distribuição de bolsas de estudos em escolas de tempo integral. “Queremos criar uma rede de escolas militares para os jovens que têm vocação para isso. Precisamos incluir no nosso programa o ensino religioso não obrigatório para o jovem que quer estudar o evangelho”, apontou. Witzel ainda afirmou ser contra o movimento político criado em 2004, Escola sem Partido: “Escola é para estudar cidadania, é para estudar constituição”, afirmou.

Sobre a questão da segurança pública, afirmou que um dos caminhos possíveis é ter diretrizes concretas, que não permitam a corrupção em hipótese alguma. “Se avistarmos bandido de fuzil, vamos fazer operação com drone para filmar e mostrar que ele vai ser abatido com sniper. Não vai desfilar na comunidade aterrorizando a vida das pessoas”, garantiu. “Fui signatário das 10 medidas de combate à corrupção no Ministério Público e vou implementar no governo as que cabem ao administrador. No nosso programa de Segurança Pública, vamos criar o programa ‘Comunidade Cidade’ para o resgate da cidadania. Vamos abrir as ruas da Rocinha e, aí sim, vamos ter o patrulhamento”, apontou. A ação será aliada com enfrentamento à lavagem de dinheiro, oriunda do crime organizado.

Witzel ainda explicou que apresentará um plano de recuperação econômica com propostas de atração de investimentos em áreas especificas. “Não podemos mais admitir essa mecânica do superávit primário. Não podemos tirar da saúde e educação para pagar juros. Vamos colocar na Secretaria de Fazenda uma grande autoridade nessa área, como Joaquim Levy. Se ele quiser voltar, vamos receber de braços abertos. Precisamos mudar a estrutura de gestão: a controladoria e a Fazenda estarão acima das demais secretarias para controlar quem e com o que gasta”, finalizou.

Textual Comunicação
Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)