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Conselho de Políticas Econômicas acredita que 2023 será melhor que o ano passado

O Conselho Empresarial de Políticas Econômicas da ACRJ abriu os trabalhos de 2023 analisando a conjuntura global atual e o futuro da economia. A reunião online ocorreu dia 2 de fevereiro.

O presidente do Conselho, embaixador Marcílio Marques Moreira, está otimista com o cenário mundial. Para ele, o problema da China com a Covid está sendo solucionado, o PIB (Produto Interno Bruto) no mundo tende a ser favorável, inclusive no Brasil, e o fantasma da recessão parece estar afastado, entre outros exemplos.

“É difícil ter alguma medição da economia brasileira. Mas se formos pegar como base o dólar, o cenário é positivo. Não via há muitos meses, o que mostra a confiança no nosso real”, avaliou o embaixador ao constatar que a moeda norte-americana chegou a bater menos de R$ 5. Além disso, o Conselho observou que o dólar vem caindo no mercado internacional.

O conselheiro José Otávio Carvalho apresentou dados sobre o cimento, primordial indicador da construção civil e importante para economia. Segundo ele, houve uma queda de 28% em 2022, se comparado a 2021, em função de diversos fatores. “O recorde foi em 2014 com o consumo de 72 milhões de toneladas. Após esse ano, os períodos seguintes foram de queda, com recuperação em 2019. Nos últimos dois anos caiu de novo. E agora há prejuízo por causa das chuvas”, informou.

Na área energética o efeito da época chuvosa é benéfico. “É uma bênção para o setor hidrelétrico”, destacou o conselheiro Pietro Erber. Vale lembrar que o sistema de usinas hidrelétricas é a principal fonte de produção e geração de eletricidade no Brasil.

Erber ressaltou que o setor deve passar por “grandes alterações estruturais”. O conselheiro explicou que houve crescimento do consumo do mercado livre de energia enquanto reduziu a demanda de atendimento para as distribuidoras, o que se deve, inclusive, pela enorme instalação de energia solar.